Mercado de trabalho alcança 40,1% em taxa de informalidade – ESTOA

Mercado de trabalho alcança 40,1% em taxa de informalidade


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O País alcançou uma taxa de informalidade de 40,1% no mercado de trabalho no trimestre até março de 2022. O mercado de trabalho registrou 38,203 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

Em um trimestre, houve uma redução de 742 mil pessoas atuando como trabalhadores informais.

“Essa perda de informalidade está sendo parcialmente compensada pelo emprego com carteira”, apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

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A pesquisadora ressalta que o mercado de trabalho brasileiro ainda tem um patamar elevado de informalidade, mas que a tendência recente de redução de vagas informais e geração de postos formais pode explicar uma elevação no rendimento médio do trabalho, que cresceu 1,5% no trimestre terminado em março de 2022 ante o trimestre encerrado em dezembro de 2021.

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“Quando há tendência de crescimento de participação do emprego com carteira na ocupação, acaba ocorrendo aumento no rendimento médio. Trabalhadores com carteira, de modo geral, têm rendimentos maiores que os informais”, explicou Beringuy.

Carteira assinada

De acordo com o IBGE, o trimestre encerrado em março de 2022 mostrou uma abertura de 380 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2021. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, 3,359 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado.

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O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 34,875 milhões no trimestre até março, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram 12,216 milhões, 227 mil a menos que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até março de 2021, foram criadas 1,973 milhão de vagas sem carteira no setor privado.


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O trabalho por conta própria perdeu 660 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,283 milhões. O resultado significa 1,724 milhão de pessoas a mais atuando nessa condição em relação a um ano antes.

O número de empregadores aumentou em 222 mil em um trimestre. Em relação a março de 2021, o total de empregadores é 399 mil superior.
O País teve um recuo de 90 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,608 milhões de pessoas. Esse contingente é 895 mil maior que no ano anterior.

O setor público teve 113 mil ocupados a menos no trimestre terminado em março de 2022 ante o trimestre encerrado em dezembro de 2021. Na comparação com o trimestre até março de 2021, foram fechadas 146 mil vagas.

*Com Estadão Conteúdo.