O maior lockdown de todos: China retoma confinamento rigoroso
Após um novo surto alarmante de Covid-19 na cidade de Xangai, na China, país ordena o início da maior quarentena já vista desde o começo da pandemia
O maior lockdown de todos deu-se a partir de uma nota oficial publicada pelo centro financeiro de Xangai, neste domingo (27), onde informava que a cidade irá iniciar novamente um processo rígido de isolamento, o maior que já ocorreu no país.
A ação enfrentará a divisão de duas etapas, em função de realizar testes de Covid-19 em massa, nos nove dias seguintes à declaração.
A China até então preservava um bom cenário no início deste ano, tendo apenas 44 novos casos no dia 25 de janeiro. Todavia, após Xangai ter registrado 2,6 mil casos neste sábado (26), fez-se necessário a intervenção diante do confinamento.
O município a semanas atrás já encontrava-se à frente de uma crescente contaminação dentre os moradores da cidade, porém, por a mesma ser um importante centro financeiro, as autoridades inicialmente optaram por resistir a um possível lockdown, em virtude de não gerar complicações para a economia, mas, a ideia não progrediu.
Sendo assim, o lado Leste de Xangai passará por um isolamento e os habitantes serão testados a partir de segunda-feira (28), até o dia 1° de abril. Ao término deste período, o lado Oeste enfrentará o mesmo processo, até o completar dos nove dias, em 5 de abril.
Quais serão as medidas tomadas para o decorrer do maior lockdown de todos?
Meios de transporte
Segundo o informe do governo, as autoridades ordenaram a suspensão dos transportes públicos nas áreas pré-estabelecidas durante o intervalo de tempo em que os exames serão realizados, tendo também os veículos não autorizados o bloqueio de sua circulação nas estradas, a fim de conter o deslocamento dos moradores.
Atuação profissional
Como também, as empresas e fábricas da cidade deverão interromper a produção de seus produtos e, se possível, atuar no formato remoto ao longo deste que deve ser o maior lockdown de todos, em exceção apenas as ocupações essenciais, como serviços públicos e produção de alimentos.
Economia
Em função da economia, o domínio de Xangai optou por manter o porto e o centro financeiro funcionando normalmente, junto a uma estrutura escalonada, de forma que metade da cidade permaneça profissionalmente ativa, ao tempo que a outra efetua, eventualmente, o maior lockdown de todos.
A política de “Covid Zero” diante do maior lockdown de todos
Previamente a circunstância atual de isolamento da metrópole, a mesma seguia e atuava como um dos principais campos de testes da estratégia imposta pela China de “Covid zero”. O meio foi exigido em virtude do não relaxamento da pandemia, através de regras rígidas e da triagem por bairros.
A regra está estabelecida no país desde o início de 2020. Com a intenção de conter qualquer novo surto de casos, a política tornou a nação diferente de diversas outras que tentaram implementar meios para o controle da disseminação do vírus. Porém, com a vinda da variante ômicron, o método tornou-se insuficiente.
A nova mutação do coronavírus apresenta-se de forma mais transmissível se comparado a todas as outras versões anteriores a ela. Bem como, este fato implicou em mais hospitalizações, registros de mortes e recordes de novos casos ao redor do mundo.
A cidade de Xangai deteve diversas reclamações a partir de um posicionamento negativo sobre a “Covid Zero” e os ciclos de testes. Para os habitantes, o período em questão não tinha fim, tendo defendido também que ao longo do tempo o custo do ato tornou-se muito custoso.
No planejamento, a estratégia possuía um potencial de realizar um confinamento de cidades inteiras se porventura um único caso de Covid-19 fosse detectado. Ao tempo que passou, determinados governos, como o de Xangai, passaram a relaxar referente às suas regras rígidas antes impostas, o que decorreu então, ao maior lockdown de todos.