Redução da gasolina começa a valer hoje (16) – ESTOA

Redução da gasolina começa a valer hoje (16)

O último corte na gasolina foi realizado no dia 17 de maio


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Nesta sexta-feira(16), o preço da gasolina passa a valer em R$ 0,13 para as distribuidoras. Portanto o valor passa a ser de  R$ 2,66 por litro, que seria no total um corte que corresponde a 4,65%. 

Ontem (15), a Petrobras havia anunciado que a gasolina sofreria mais um corte, após ficar em um menor preço desde junho, assim como o diesel e o gás de cozinha. 


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Redução na gasolina 

O último corte na gasolina foi realizado no dia 17 de maio, quando a estatal havia anunciado uma mudança em sua nova política de preços. No entanto, a partir de hoje será obrigatória a mistura de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nas distribuidoras.

A Petrobras disse que em média a parcela no preço ao consumidor da estatal deve ser em R$ 1,94 a cada litro vendido na bomba: “mantidas as parcelas referentes aos demais agentes conforme a pesquisa de preços da ANP para o período de 4 a 10/06, o preço médio ao consumidor final poderia atingir o valor de R$ 5,33 por litro”.

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A Petrobras disse em um comunicado oficial que: “A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional.

PPI

Essa é considerada a segunda mudança no preço da gasolina, após a estatal ter adorado o fim da política de paridade de importação (PPI), programa no qual guiava os preços dos combustíveis desde 2016. 

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Com a PPI, o receituário oficial de preços era direcionado por meio  das flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional, assim como também através da cotação do dólar. 

Sem a PPI, a estatal disse que levará em conta: “custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação”, assim como também: “valor marginal para a Petrobras”. 

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Em um comunicado sobre o fim na PPI, a Petrobras destacou que: “Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

A Petrobras disse que em média a parcela no preço ao consumidor da estatal deve ser em R$ 1,94 a cada litro vendido na bomba/Foto: MoneyTimes

Ministro de Minas e Energia 

Apesar da baixa dos preços da gasolina, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que não concorda com a mudança realizada pela Petrobras e criticou a política de gás natural em vigor no país. 

“Os Estados Unidos reinjetam 12,5% [do gás] para poder produzir e impulsionar a produção de petróleo. A África reinjeta 23,9%. A Europa, 24,7%, e o Brasil reinjeta 44,6%”, destacou Silveira. 


O ministro de Minas e Energia disse defender a ampliação de oferta de gás no mercado por meio da  redução da reinjeção nos poços de extração de petróleo. No entanto, essa proposta ainda divide opiniões no setor de mineração, já que essa técnica é vista como uma maneira de otimizar a produtividade. 

O ministro disse que: “Estamos dialogando permanentemente para que a política de gás, de reinjeção, mude para que a gente possa ter maior oferta”. 

 Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que não concorda com a mudança realizada pela Petrobras/Foto: Roque de Sá/Agência Senado

De acordo com a estatal, seu principal objetivo em tirar a PPI é realizar uma manutenção da competitividade dos preços frente às principais alternativas de suprimento dos clientes. 

Sendo assim os novos valores dos combustíveis podem ser cobrados em impostos, na margem de lucro da distribuição, assim como na venda  e mistura de biocombustíveis. 

“Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, afirma a estatal.