Teto da dívida dos EUA: líder da bancada republicana acredita que acordo pode sair até sexta – ESTOA

Teto da dívida dos EUA: líder da bancada republicana acredita que acordo pode sair até sexta

Negociações entre Casa Branca e republicanos avançam para um acordo de elevação do teto da dívida


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O parlamentar republicano, Kevin Hern disse acreditar que um acordo para aumentar o teto da dívida dos Estados Unidos é “provável” de sair até a tarde de sexta-feira (26).

“Estamos nos aproximando cada vez mais de um acordo. Acho que são alguns pontos mais delicados em que eles estão trabalhando agora”, afirmou à Reuters nesta quinta-feira (25). “É provável que você veja um acordo até amanhã à tarde.”

A declaração, feita após a reunião entre a Casa Branca e congressistas republicanos, foi seguida da fala do presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, dizendo que as negociações do teto da dívida do país estão progredindo.

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Nesta manhã, a Casa Branca e congressistas republicanos se reuniram para retomar a reunião sobre a elevação do teto da dívida do governo estadunidense de US$ 31,4 trilhões. 

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Mecanismo implementado para limitar o volume das dívidas anuais do governo, o teto da dívida foi atingido ainda em janeiro. 

Com dívidas que vencem logo no início de junho, a Casa Branca vem articulando a renegociação da dívida – uma vez que, em pouco mais de uma semana, o governo dos Estados Unidos pode esgotar todos os seus recursos a fim de pagar essas dívidas.

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Com pouco tempo para a possibilidade de um dos maiores calotes econômicos da história, McCarthy disse na manhã desta quinta-feira que os dois lados estão fazendo progresso. “Trabalhamos bem depois da meia-noite de ontem”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados.

“Ainda há algumas questões pendentes e eu orientei nossas equipes a trabalharem 24 horas por dia, 7 dias por semana, para tentar resolver esse problema”, declarou. “Nós vamos resolver a situação e não vamos atrasar os pagamentos, mas para isso o governo precisa se comprometer a gastar menos do que no último ano.”

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Congressista Kevin McCarthy/Foto: AFP

Elevação do teto: negociação entre democratas e republicanos

Na última quarta-feira (24), o parlamentar democrata, Brendan Boyle anunciou, em sua conta no Twitter, que todos os 213 deputados democratas da Câmara dos Representantes assinaram uma petição para o aumento do teto de dívida “limpo”.

Os 213 deputados assinaram pela elevação do teto da dívida sem acarretar no aumento de corte de gastos públicos. Segundo Boyle, é o terceiro maior número de assinaturas para qualquer requisição nos Estados Unidos desde 1997.

Democrata, o presidente Joe Biden e sua base aliada estão em debate sobre a elevação do teto com o partido republicano.

Maioria na Câmara dos Deputados – lá, chamado de Câmara dos Representantes –, os parlamentares republicanos divergem com a ala do presidente em pautas de despesas, impostos e demais outras questões.

Os dois lados, no entanto, afirmam acreditar que podem traçar uma solução em comum.

À Reuters, o congressista Kevin Hern, líder da bancada republicana afirmou, após a reunião desta quinta-feira, acreditar que um acordo para elevar o teto é “provável” de ser entregue até a tarde de amanhã (sexta-feira, 26).


Nos Estados Unidos, qualquer acordo pode passar dias em negociação pelo Congresso – com a Câmara controlada pelos republicanos e o Senado pelos democratas. 

Teto da dívida nos EUA

Na quarta-feira (24), a agência de classificação de risco Fitch colocou o crédito norte-americano em observação negativa diante dos impasses referentes. 

A solução proposta por Biden foi congelar os gastos no atual patamar para 2024 e aumentar os impostos, em função de reduzir os custos e aumentar a arrecadação. McCarthy, em contrapartida, articula 

O Departamento do Tesouro informou que o país pode ficar sem dinheiro para honrar suas obrigações financeiras já em 1° de junho caso o limite não seja redefinido. Se o teto da dívida não for elevado, além do país poder ficar inadimplente e entrar em recessão, o calote resultaria em uma crise catastrófica nos mercados financeiros globais.

No Brasil, entre as consequências diretas, destaca-se pressão inflacionária, forte desvalorização do real, queda da bolsa de valores do Brasil, recessão, aumento da taxa de juros e outros.