Xi Jinping pressiona para que o PIB da China ultrapasse os EUA – ESTOA

Xi Jinping pressiona para que o PIB da China ultrapasse os EUA


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O presidente da China, Xi Jinping, pediu a autoridades locais que garantam que o crescimento econômico do país ultrapasse o dos Estados Unidos neste ano, segundo fontes com conhecimento das discussões, mesmo num momento em que o gigante asiático desacelera em meio ao pior surto de covid-19 desde o início da pandemia.

Xi Jinping diz sobre a importância da China estar estável e crescente

Em reuniões ocorridas nas últimas semanas, Xi Jinping enfatizou a altos funcionários dos círculos econômico e financeiro a importância de que a economia chinesa se mantenha estável e crescendo.


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A justificativa de Xi Jinping é que se manter estável mostra que o sistema de um único partido da China é uma alternativa superior à democracia liberal do Ocidente e que os EUA estão em declínio, tanto politicamente quanto em termos de economia.

Em resposta à determinação de Xi, agências governamentais chineses estão discutindo maneiras de acelerar grandes projetos de construção, principalmente nos setores de manufatura, tecnologia, energia e alimentos, assim como a emissão de cupons individuais para incentivar os gastos com consumo, disseram as fontes.

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PIB dos EUA

O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA ultrapassou o chinês no último trimestre de 2021, com uma taxa de expansão anual de 5,5%, ante 4% da China.

Na ocasião, o presidente dos EUA, Joe Biden, celebrou o feito, ao dizer que era a primeira vez que isso acontecia em 20 anos, o que incomodou a liderança chinesa em Pequim.

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A China, sendo governada por Xi Jinping, tem a meta de crescer 5,5% este ano, número que autoridades vêm reafirmando apesar de sinais de crescimento mais fraco.

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Muitos economistas, porém, acham improvável que o objetivo seja alcançado enquanto o governo chinês mantiver sua política de tolerância zero para a covid-19, que está prejudicando os gastos com consumo e a produção industrial numa economia que já está lidando com um mercado imobiliário fraco e queda na demanda por suas exportações.

*Com Estadão Conteúdo.