Eletrobras (ELET6): lucro líquido avança 16% no 2T23 a R$ R$ 1,619 bilhão; ações sobem – ESTOA

Eletrobras (ELET6): lucro líquido avança 16% no 2T23 a R$ R$ 1,619 bilhão; ações sobem

Ao fim do primeiro semestre do ano, o lucro da empresa chegou aos R$ 22,018 bilhões


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A Eletrobras (ELET6) publicou, logo após o fim do pregão da última segunda-feira (7), seu balanço trimestral, contendo seus resultados financeiros dos meses entre abril e junho deste ano.

De acordo com as informações divulgadas, a empresa finalizou o período com lucro líquido de R$ 1,619 bilhão, quantia 16% maior do que o mesmo período do ano passado.

Os dados fizeram com que as ações da companhia acumulassem ganhos durante o pregão desta terça-feira (8).

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Balanço trimestral da Eletrobras

No acumulado dos primeiros seis meses de 2023, a Eletrobras registrou um lucro líquido de 22,018 bilhões, 8% superior ao registrado no primeiro semestre de 2022.

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Outro medidor a mostrar avanços foi a receita operacional líquida da empresa, que totalizou R$ 9,246 bilhões no segundo trimestre deste ano. A quantidade é 4% maior do que o registrado em igual período do ano passado.

Uma alta similar foi registrada na receita operacional líquida recorrente da Eletrobras, que também cresceu 4% na mesma janela comparativa, aos R$ 9,209 bilhões. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o indicador mostra alta de 9% na comparação anual, a R$ 18,475 bilhões.

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Eletrobras anuncia emissão de debêntures/Foto: Hugo Barreto | Metrópoles

Considerando os meses de janeiro a junho, a receita operacional líquida, de acordo com o documento publicado, chegou a R$ 18,455 bilhões, aumentando em 8% ante o primeiro semestre do ano passado.

O Ebitda (Lucros antes juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa também cresceu no 2T23, finalizando o segundo trimestre em R$ 6,595 bilhões. Ante o mesmo período do ano passado, a quantia mostra uma alta de 59%.

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O indicador no acumulado de seis meses totalizou R$ 9,246 bilhões, alta de 4% em comparação ao primeiro semestre do ano passado.

Na mesma janela de comparação, o Ebitda recorrente da companhia mostra um avanço de 2%, a R$ 5,431 bilhões.

De acordo com o documento publicado, a Dívida Líquida da companhia finalizou o primeiro semestre do ano em R$ 36,7 bilhões. Ao fim dos segundo trimestre deste ano, a quantia chegou aos R$ 38,085 bilhões.

Entre os meses de abril e junho, os investimentos da Eletrobras chegaram a R$ 1,388 bilhão, totalizando uma queda de 46% em comparação ao registrado no mesmo período do ano passado.


Isso fez com que, durante a primeira metade do ano, o total investido pela companhia atingisse R$ 2,504 bilhões, 18% a menos do que os primeiros seis meses do ano passado.

Para a XP Investimentos, o resultado “trouxe notícias positivas na área de empréstimos compulsórios e redução de sua posição de energia descontratada”. 

Os analistas também avaliam que podem se manifestar nos próximos trimestres esforços na redução de Opex (Operational Expenditure), ou seja, investimentos feitos com o objetivo de controlar as despesas operacionais da companhia.

Eles também mantiveram sua recomendação de compra para os papéis da empresa, com um preço alvo de R$ 71 por ação.

Já para o Itaú BBA, os dados recorrentes estão de acordo com o projetado, também destacando a redução das provisões de empréstimos compulsórios.

“Vale destacar que a Eletrobras apresentou sólido desempenho em termos de despesas controláveis ​​e apresentou grande redução em suas provisões de empréstimos compulsórios”, afirmaram os analistas.

A Dívida Líquida da Eletrobras no primeiro semestre foi de R$ 36,7 bilhões/Foto: Getty Images

Em comunicado, a empresa também confirmou a emissão de um total de R$ 7 bilhões em debêntures. O valor será repassado através de suas séries, a primeira de R$ 4 bilhões e a segunda de R$ 3 bi.

Ações sobem

Diante dos dados divulgados, as ações da empresa acumulam altas durante o pregão desta terça-feira (8).

Assim, os ativos da Eletrobras (ELET6) somaram alta de 1,10% por volta das 14:50 horas (horário de Brasília), aos R$ 41,44. 

Apesar disso, desde o início do ano os papéis acumulam desvalorização de 1,45%.