Fintech brasileira Bankme levanta R$ 5,5 milhões em aporte – ESTOA

Fintech brasileira Bankme levanta R$ 5,5 milhões em aporte

A companhia já havia organizado uma rodada seed no ano passado


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Nesta terça-feira (30), a fintech brasileira Bankme anunciou que teria recebido um aporte de R$ 5,5 milhões em uma rodada de investimentos que contava com a participação de fundos de investimento e um investidor-anjo.

A plataforma, lançada em agosto de 2020, presta serviços financeiros a instituições que querem operar com cadeias produtivas de crédito.

Rodada de investimentos

O aporte reuniu o financiamento de diversos fundos de investimento, como a DOMO Invest, Apex Partners e Bamboo Capital Markets, além de contar com com a participação de Aury Ronan Francisco na posição de investidor-anjo, ex-Moville e atual Diretor de Finanças Corporativas da ANEFAC.

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Com a quantia de R$ 5,5 milhões em investimentos no seu caixa, a fintech busca otimizar a tecnologia disponibilizada aos seus clientes e investir no desenvolvimento de novas soluções.


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Dessa forma, o objetivo da empresa é atuar com outros serviços relacionados à emissão de crédito consignado e bancário. A fintech busca, também, disponibilizar serviços de trava bancária em maquininhas,

Segundo o CEO da Bankme, Thiago Eik, outro ponto-chave em que o aporte será utilizado é na expansão de sua base de colaboradores que, atualmente, conta com 55 funcionários.

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“Para cumprir esse objetivo ousado, parte dos recursos serão utilizados na expansão do time”, disse o executivo, que pretende encerrar o ano de 2023 com um time de mais de 100 profissionais.

Bankme presta serviços relacionados à crédito/Foto: Reprodução

“Nós programamos o crescimento e vínhamos em um processo bastante sustentável. Temos conseguido muita gente boa […]” conclui Eik, assegurando que a companhia está “tranquila” em relação à entrada de novas pessoas.

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A empresa assegura que o ponto em que o custo total e a receita total se igualam, chamado de break even, já foi atingido pelo Bankme, que cresce de forma orgânica.

Apesar de ser lançada em agosto de 2020, em Londrina, a fintech começou suas operações em setembro do mesmo ano. Atualmente seus cofundadores, André Bravo e Thiago Eik ocupam, respectivamente, os cargos de COO e CEO da empresa.

Logo após sua estréia no mercado, em janeiro de 2021, a companhia captou seu primeiro aporte — uma rodada seed responsável por fazer com que o valuation da então startup atingisse os R$ 20 milhões.

Os diálogos relacionados ao mais recente aporte de fintech começaram há meses. Eik conta que, com os conflitos envolvendo a Rússia e a Ucrânia, o ecossistema de investimentos passou por mudanças.


Em conjunto ao aumento nas taxas de inflação, os acontecimentos geraram um cenário pouco favorável para que investimentos em startups possam ser feitos.

Assim, caso o aporte não fosse feito, a fintech iria aguardar até 2023 para que a rodada pudesse ser concluída. No entanto, segundo o CEO, “mas os fundos perceberam que estávamos seguros com nosso planejamento, vieram para a mesa e fechamos uma boa rodada”.

Atuação

A plataforma disponibilizada pelo Bankme possibilita que estruturas financeiras possam ser criadas por empreendedores e, dessa forma, contar com oferta de crédito para financiar suas cadeias.

Bankme/Foto: VEJA

Durante seu primeiro ano de atuação, a fintech movimentou a quantia de R$ 70 milhões e, atualmente, conta com cerca de 60 “mini bancos” em operação em todo o Brasil.

Este modelo, utilizado pela fintech, permite o desenvolvimento de uma financeira a partir da avaliação das oportunidades de antecipação de recebíveis com base em seus clientes.

O período de abertura de cada mini banco leva em torno de 15 dias. Depois disso, as companhias que utilizam dos serviços da fintech terão acesso à plataforma da Bankme para que as operações sejam realizadas.

No entanto, para que as soluções multiplataforma possam ser utilizadas, os clientes precisam estar dispostos a movimentar, no mínimo, R$ 1 milhão em operações envolvendo crédito.