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Inflação na zona do euro desacelera para 6,9% em março; bolsas europeias sobem

Este é o quinto recuo seguido do indicador

De acordo com as informações divulgadas pela agência europeia de estatísticas, a Eurostat, nesta sexta-feira (31), a inflação na base anual da zona do euro apresentou uma desaceleração, recuando para 6,9% no mês de março.

O indicador caiu mais do que o esperado pelos analistas e é o quinto consecutivo. Apesar disso, o medidor conhecido como núcleo da inflação se expandiu neste mês.

O resultado positivo, e acima das expectativas, foi responsável por fazer com que os principais índices do mercado acionário da zona do euro somassem ganhos ao longo do pregão do dia de hoje.

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Inflação na zona do euro desacelera

Segundo a publicação do Eurostat, a inflação nas  economias dos países que utilizam o Euro como moeda oficial desacelerou para 6,9% durante o mês de março, contra alta de 8,5% em fevereiro deste ano.

Este é o maior recuo identificado desde que a agência de estatísticas da zona do euro começou a coletar dados e divulgar as informações, no ano de 1991, e supera as projeções do mercado.

Analistas consultados pela Reuters esperavam que a inflação nos países deveria atingir uma alta de 7,1%.

Dentre os fatores que contribuíram para a redução da alta durante o período, está a desaceleração dos preços de energia ante o mesmo período do ano passado. Na época, a precificação foi pressionada pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Imagem ilustrativa/Foto: Krisztian Bocsi / Bloomberg

A influência da variação dos itens pode ser identificada ao observar o núcleo da inflação, medidor que exclui componentes voláteis como energia e alimentos, que avançou para 7,5% no mês, ante alta de 7,4% em fevereiro.

A variação do indicador, desta vez, está alinhada com as expectativas do mercado, que projetava uma alta de 7,5%.

O recuo é uma das consequências da série de altas recorde na taxa de juros da região. 

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Na última reunião do Banco Central Europeu (BCE), a decisão foi de elevar o indicador em 0,50 p.p., fazendo com que a taxas de refinanciamento, depósitos e empréstimos sejam de, respectivamente, 3,50%; 3%; e 3,75%.

A autoridade monetária da zona, no entanto, se comprometeu com outros aumentos, dependendo da situação econômica e das crises no setor bancário.

Destaques

Dessa maneira, de acordo com os dados divulgados pela agência, as maiores altas no nível de inflação foram identificadas na Letônia (17,3%), Estônia (15,6%) e na Lituânia (15,2%).

Imagem ilustrativa/Foto: Reprodução

Por outro lado, os países que mostraram os menores avanços foram Luxemburgo (3%), Espanha (3,1%) e Holanda (4,5%).

Bolsas europeias sobem

Diante dos resultados positivos envolvendo o andamento da inflação na economia dos 20 países que adotam o Euro, os principais índices europeus acumularam altas durante o pregão desta sexta-feira (31).

Na Bolsa de Valores de Londres, o índice FTSE 100 fechou com alta de 0,15%, aos 7,6 mil pontos. Em Frankfurt, o avanço do DAX foi de 0,69%, cotado a uma pontuação de 15,6 mil.

O FTSE MIB, de Milão, fechou o dia com um crescimento de 0,34%, por volta dos 27 mil pontos. O medidor Stoxx 600, composto por ativos de 600 empresas listadas nas bolsas europeias, também se valorizou nesta sexta, com alta de 0,06%, aos 444,45 pontos.

Refletindo as reações do mercado financeiro sobre a recente crise bancária, o Euro Stoxx Banks atingiu o fim do pregão com avanço de 0,90%, com uma pontuação de 98,44.