Lago na Guatemala é limpo através da mineração de Bitcoin – ESTOA

Lago na Guatemala é limpo através da mineração de Bitcoin


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Uma economia circular de Bitcoin da Guatemala conhecida como “Bitcoin Lake” está aproveitando os ASICs de Bitcoin para limpar o Lago Atitlán, gerando renda para a comunidade.

Como o fundador do Bitcoin Lake, Patrick Melder, explicou, o projeto de mineração “Kaboom” está reaproveitando óleo de cozinha usado para ajudar a minerar Bitcoin, em vez de poluir o meio ambiente local.

Como Melder disse à Bitcoin Magazine, o projeto é uma continuação de tentativas anteriores de limpar o lago que acabaram sendo caras e mal sucedidas.

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“Nos últimos cinco anos, um grande esforço para limpar o lago, que custou mais de US$ 300 milhões, falhou porque era muito complexo, com tantas partes interessadas que não conseguiam concordar com uma solução”, acrescentou.


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Por outro lado, o Bitcoin Lake adotou uma abordagem de baixo para cima para a sustentabilidade ecológica.

O projeto envolve o reaproveitamento de óleo de cozinha usado para minerar Bitcoin, que de outra forma seria jogado na rua ou no aterro que ficava acima do Lago Atitlán.

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“De qualquer forma, ele encontraria o caminho para a bacia hidrográfica e para o lago”, disse Melder.

Por contraste, embora o processo de mineração produza dióxido de carbono, reduz a contaminação do lago.

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Confira um vídeo do projeto:

O fundador espera popularizar a iniciativa nas comunidades vizinhas à medida que percebem que podem limpar o meio ambiente de forma viável e lucrativa.

Nos Estados Unidos, as preocupações com o impacto negativo da mineração de Bitcoin no meio ambiente ainda são comuns entre os reguladores. No entanto, vários relatórios delinearam maneiras de ajudar a curar o meio ambiente, como queima gás natural em excesso.

O projeto mais amplo “Bitcoin Lake” de Melder – do qual “Kaboom” faz parte – tem três objetivos: limpar o lago, educar a comunidade sobre Bitcoin e criar uma economia circular de Bitcoin. Isso inclui disseminar a adoção do Bitcoin como reserva de valor, meio de troca e unidade de conta.

“A economia circular verdadeiramente virtuosa do #Bitcoin é usar todas as formas de energia desperdiçada para minerar BTC e proteger a rede. No processo – distribuindo renda DE VOLTA À COMUNIDADE”, twittou Bitcoin Lake em 12 de setembro.


O projeto foi inspirado na Bitcoin Beach de El Salvador, onde várias iniciativas amigáveis ​​ao Bitcoin se estabeleceram. No entanto, ao contrário do exemplo salvadorenho, o Bitcoin Lake não tinha grandes doações para iniciar suas operações. A mineração, no entanto, está ajudando a colocar o Bitcoin na economia.

Em relação à educação, o projeto já tem material relacionado ao Bitcoin no centro educacional local. Desde janeiro, as crianças da região vêm aprendendo conceitos básicos como ‘o que é inflação’ e até ‘o que é dinheiro’.

Encontros educativos para adultos, empresários e lideranças de comunidades indígenas também estão presentes. No geral, a iniciativa visa inspirar a adoção natural por meio da educação, em vez da coerção.

“Desde que começamos em janeiro deste ano, integramos mais de 60 empresas em Panajachel e nos arredores, e na Guatemala como um todo temos cerca de 200 empresas que aceitamos bitcoin”, explicou Melder.

*Com Criptonizando