Henrique Meirelles nega que tenha recebido convite de Lula para atuar como Ministro da Economia – ESTOA

Henrique Meirelles nega que tenha recebido convite de Lula para atuar como Ministro da Economia

Uma das exigências de Meirelles era poder indicar os nomes dos futuros presidentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal


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O ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, participou de um evento privado nesta quinta-feira (3), na corretora Necton Investimentos e negou que tenha recebido qualquer convite do presidente recém-eleito Luiz Inácio Lula da Silva, para assumir o cargo de Ministro da Economia a partir do ano que vem.

Sua fala ocorreu a partir de afirmações que começaram a surgir logo cedo de que ele teria recebido o convite oficial do presidente eleito para comandar a pasta. Contudo, a Necton prefere não comentar o assunto, por se tratar de um evento a portas fechadas.

Exigências para o cargo

Uma das exigências de Meirelles para assumir o cargo, era poder indicar os nomes dos futuros presidentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. No entanto, ele declarou, “Mas Lula já havia prometido o comando dos bancos ao próprio PT e agora precisará contornar o impasse”, segundo a publicação do site O Antagonista.

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Meirelles foi um dos economistas de centro ou liberais que apoiaram a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva na disputa contra o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral. 

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Sendo também um dos principais nomes cotados para o cargo em questão, mesmo Lula tendo declarado em uma live realizada no dia 26/10, que ainda não havia definido seus aliados, “Não conversei com ninguém ainda, tenho muita gente na cabeça, mas não quero sentar na cadeira antes de ganhar as eleições”. 

Há uma enorme ansiedade do mercado a respeito do tema e a expectativa é que continue circulando muitos rumores até que haja uma definição.

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Consultoria politica Arko /Foto: Reprodução

Arko Advice fala sobre o ministério da Economia

A Arko Advice, sendo a principal empresa brasileira de Inteligência Política da América Latina, divulgou nota nesta quinta-feira (03), destacando que, até o momento, a equipe do novo governo ainda não chegou a uma definição sobre quem assumirá a Economia.

Em relatório divulgado, a Arko salientou que a cúpula petista continua querendo colocar um político no comando da Economia, mesmo que o nome de Meirelles ainda esteja em aberto.

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 Além de Meirelles, outras personalidades também estão sendo cotados para o cargo, como, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o Governador da Bahia, Rui Costa, o ex-Governador do Ceará, Camilo Santana, o Governador do Piauí Wellington Dias e o Deputado Federal Alexandre Padilha.

Segundo a Arko Advice, é provável que os ministros da Fazenda e do Meio Ambiente sejam escolhidos primeiro, enquanto a maioria da composição ministerial aconteça em dezembro.

Principais nomes cotados para os demais ministérios

Simone Tebet (MDB), que concorreu a presidente no 1º turno, na qual se aliou ao petista para o 2º turno, tem seu nome citado para a área de Agricultura e Educação.

Flávio Dino (PT) é o nome cotado para a pasta da Segurança Pública, enquanto Reginaldo Lopes (PT) pode ser o escolhido para comandar a Educação.

Os deputados eleitos Sônia Guajajara (PSOL-SP), Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Marina Silva (Rede-SP) devem permanecer em seus mandatos na Câmara para sustentar a base de apoio a Lula no Congresso.


Aloizio Mercadante e Gleisi Hoffmann são dois nomes já sugeridos para a Casa Civil, com foco nas relações institucionais da presidência com o Congresso.

Alckmin, além de atuar como vice, foi escolhido na última terça-feira (1º), para coordenar a equipe de transição de governo. Ele ficará responsável por coordenar uma equipe de até 50 nomes, formada por técnicos e políticos, para dialogar com integrantes do governo Jair Bolsonaro (PL). 

“Ele é o vice-presidente da República e tem mais do que legitimidade, poder político e institucional para conduzir isso. A decisão do presidente foi nesse sentido”, disse a deputada e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.