Amazon (AMZN) planeja fechar 3 centros logísticos no Reino Unido, podendo eliminar até 1.200 postos – ESTOA

Amazon (AMZN) planeja fechar 3 centros logísticos no Reino Unido, podendo eliminar até 1.200 postos

Os funcionários que atuam nesses centros logísticos, terão a chance de mudar de emprego internamente, migrando para outros armazéns próximos


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Nesta terça-feira (10), a Amazon (AMZN) anunciou que planeja fechar três centros logísticos no Reino Unido, esta medida afetará 1.200 empregos. No entanto, os trabalhadores terão a chance de se transferir para outras unidades.

A gigante do varejo online disse que abriu uma consulta para fechar três das unidades mais antigas neste ano em Hemel Hempstead, Doncaster e Gourock, locais que empregam 1.200 pessoas em um dos maiores mercados da Amazon fora dos Estados Unidos.

Amazon planeja abrir novos armazéns e remanejamento de funcionários

Segundo a Amazon, os funcionários que atuam nesses centros logísticos, terão a chance de mudar de emprego internamente, migrando para outros armazéns próximos. A empresa disse que opera em 30 grandes armazéns em todo o Reino Unido.

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Ela também informou que planeja abrir dois novos armazéns no centro e no nordeste da Inglaterra nos próximos três anos, medida que possibilitará a criação de 2.500 novos empregos.

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O fechamento planejado dos centros logísticos britânicos não faz parte da reestruturação mais ampla. Os negócios da Amazon no Reino Unido também enfrentam demandas por melhorias nos salários, com cerca de 300 deles planejando entrar em greve em 25 de janeiro. 

Demissões em massa

Na última quarta-feira (04), o presidente-executivo da Amazon, Andy Jassy, disse que a Big Tech pretende eliminar 18 mil empregos em todo o mundo, preparando-se para um crescimento mais lento à medida que consumidores e empresas cortam gastos como resultado da alta inflação.

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Seguido pelo último anúncio de demissões em massa da companhia que ocorreu em novembro de 2022, sendo o maior corte de empregos que afetam o setor de tecnologia dos Estados Unidos. É também o plano mais severo da história da empresa com sede em Seattle.

O presidente alegou que a diretoria da empresa estava “profundamente ciente de que esses cortes de empregos são difíceis para as pessoas e não tomamos essas decisões levianamente”.

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O setor de tecnologia regrediu aproximadamente 34% em 2022, a maior queda anual desde 2008/Foto: Reprodução

Empresas de tecnologia sofrem com inflação e pós pandemia

Em decorrência da pandemia, os cortes de empregos nas empresas de tecnologia em 2022 aumentaram 649% em relação ao ano de 2021. A queda na demanda de compras em meio a um forte aumento nos custos de empréstimos levou vários executivos do setor a admitir que contrataram excessivamente durante a crise de Covid-19.

Durante a pandemia, a Amazon realizou grandes contratações para atender a enorme demanda, dobrando sua equipe global entre 2020 e 2022. No terceiro trimestre, porém, seu lucro caiu 9% ano a ano.

Outras grandes plataformas que também tiveram cortes orçamentários foram Meta, que demitiu 11 mil pessoas no ano passado; Twitter que, ao ser comprado em outubro pelo bilionário Elon Musk, demitiu metade de seus 7.500 funcionários; enquanto o Snapchat cortou aproximadamente 1.200 pessoas, o que corresponde aproximadamente 20% da sua capacidade.


De forma geral, o setor de tecnologia regrediu aproximadamente 34% em 2022, considerada a maior queda anual desde 2008. Os analistas do Bernstein, observaram que o desempenho relativo das techs em 2022 foi o pior desde a bolha registrada no segmento em 2002.

“Recomendamos um peso na média do mercado para o setor de tecnologia no início de 2023. De um lado, os valuations das techs continuam perto das máximas de 20 anos, e a previsão é que seu crescimento seja menor do que o do mercado mais amplo em 2023. A expectativa é que o crescimento da receita em 5 anos das techs, ponderado pela capitalização de mercado, não seja maior que o do mercado mais amplo”, escreveram os analistas em nota.

Balanço desta terça-feira

Os principais índices de Wall Street subiam nesta terça-feira, impulsionados pelos ganhos da Amazon (AMZN) e Microsoft, com investidores avaliando os comentários do chair do Federal Reserve.

A Microsoft Corp (NASDAQ:MSFT) subia 1,2% depois que uma reportagem afirmou que a empresa de software está em negociações para investir 10 bilhões de dólares na criadora do ChatGPT, a OpenAI.

Os ganhos impulsionaram o setor de tecnologia da informação do S&P 500 em 0,3%, enquanto um salto de 1,6% na Amazon elevava o setor de consumo discricionário.