Banco Inter pode começar a operar criptomoedas no Brasil, segundo site – ESTOA

Banco Inter pode começar a operar criptomoedas no Brasil, segundo site

De acordo com portal, um pedido feito pela instituição pode indicar a chegada dos criptoativos


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O Banco Inter ainda não trabalha com criptomoedas no Brasil, no entanto, isto pode estar prestes a mudar segundo informações do portal de notícias Livecoins. De acordo com o site, o banco deu indícios nos últimos meses de que pode aderir ao mercado de cripto.

Uma possível entrada do Banco Inter neste meio faria com que ele se juntasse a outros bancos brasileiros que já deram os primeiros passos rumo às criptomoedas. Atualmente o BTG Pactual atua neste mercado, inclusive com previsão de lançar a sua própria corretora de criptoativos, a Mynt.

Outro banco que se faz presente neste segmento é o Itaú, que ainda não está operando criptomoedas, mas já estuda o assunto e lançou recentemente um fundo de investimento em parceria com a Hashdex, maior gestora de criptoativos da América Latina.

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Indicativos

Um dos indicativos para uma possível investida do Banco Inter no mercado de criptomoedas, vem desde o ano passado, após a instituição brasileira manifestar a intenção de compra da fintech americana, Usend.

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A plataforma digital desenvolvida pela Pronto Money Transfer oferece um portfólio vasto de produtos financeiros para atender a demanda tanto de pessoas como de empresas. Além disso, a fintech trabalha com o envio de remessas de dinheiro entre países com diferentes moedas.

Logo no início deste ano a transação foi concluída, e no mês de abril a Pronto Money Transfer fez junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), um pedido para o registro de marca no Brasil.

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Banco Inter pode começar a operar criptomoedas no Brasil, segundo site
Documento com o registro da nova marca /Fonte: Livecoins

Segundo o documento ao qual o portal Livecoins teve acesso, o nome da companhia no país, seria Inter Usend. Na especificação do documento está detalhado toda a atuação que a empresa pode vir a ter no Brasil, inclusive a que indica a possível chegada das criptomoedas.

No final do descritivo, a Pronto Money Transfer destaca que a Inter Usend fará a gestão de operações de criptomoedas utilizando tecnologia blockchain. Essa ação indica que a empresa prestes a chegar no país pode dar suporte às criptomoedas.

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Banco Inter tenta migração

O Banco Inter no último mês tentou novamente migrar suas ações da Bolsa de Valores brasileira (B3) para os Estados Unidos, na Nasdaq. Essa foi a segunda tentativa, ela veio após o banco desistir da ideia em dezembro do ano passado.


Para que a mudança seja concluída, o Banco Inter precisa passar por uma reorganização societária. Esta operação faria com que após a saída do banco da bolsa brasileira, os investidores ficassem impossibilitados de comprar mais ações.

A reorganização seria interessante para o Inter tendo em vista a liberdade que esta ação dá para quem a faz. Com ela, a instituição poderia implantar sua estratégia própria de negócios visando o crescimento do banco não só no Brasil, como no exterior.

Apesar do fato de que analistas enxergam nessa segunda tentativa mais chances de êxito do que na primeira, o banco teme que a proposta não tenha o aval dos órgãos reguladores. Um destes receios está no fato do Banco Central exigir um acionista controlador ou um grupo de controle definido das instituições brasileiras.

Base de clientes sobe

Durante o primeiro trimestre o Banco Inter apresentou bons números para o período inicial de 2022, entre os destaques ficaram o aumento da base de clientes da instituição e o número de cartões utilizados.

Banco Inter pode começar a operar criptomoedas no Brasil, segundo site
Número de clientes subiu 82% no 1T22 /Fonte: Reprodução

O Banco Inter ultrapassou a marca dos 18,5 milhões de clientes nestes três primeiros meses do ano, número que representa um aumento de 82% com relação ao mesmo período de 2021. 

Os resultados operacionais do banco ainda informaram que o saldo médio nas contas dos clientes foi de pouco mais de R$ 1 mil.

Outro crescimento apontado no trimestre foi nas transações em cartões, que registrou aumento de 86% na comparação, chegando a R$ 14,1 bilhões. Sendo R$ 6,4 bilhões em crédito e R$ 7,7 bilhões no débito.

A quantidade de cartões utilizados no primeiro trimestre deste ano subiu em 68% com 5,8 milhões de unidades.