BB Seguridade (BBSE3) apresenta lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no 1T23 – ESTOA

BB Seguridade (BBSE3) apresenta lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no 1T23


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Nesta segunda-feira (15), o BB Seguridade (BBSE3) divulgou que a companhia obteve um lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre de 2023 (1T23). Este é o maior lucro da história da companhia já registrado durante os primeiros três meses de um ano. 

O resultado representa um crescimento de 51,5% em relação ao mesmo período do ano passado, em um trimestre que apresentou forte desempenho comercial em seguros, previdência e capitalização, melhora da sinistralidade e crescimento do resultado financeiro. 

“O resultado apresentado já incorpora as alterações trazidas pelo CPC 50 (IFRS 17). A fim de melhorar a compreensão, apresentamos a análise a seguir com base no padrão contábil anterior, onde o lucro teria sido de R$ 1,76 bi, com crescimento de 49,3%”, observa a administração da empresa.

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Resultado supera expectativas do mercado

O consenso Refinitiv apontava para um lucro líquido de R$ 1,76 bilhão no período. 

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A companhia observou resultados mais expressivos na Brasilseg, a empresa de seguros do grupo, beneficiada pelo maior volume de prêmios ganhos e também pela queda nos pedidos de indenização no seguro agrícola, representando um lucro de R$ 3,7 bilhões. 

Além disso, houve também um incremento nos resultados da BB Corretora, que é responsável pela venda dos produtos do balcão do BB, e da Brasilprev, a empresa de previdência. Apresentando assim uma evolução em todas as linhas de negócios, impulsionadas por rural e prestamista.

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O resultado do primeiro trimestre deste ano foi o maior desde a abertura de capital da BB Seguridade na Bolsa, realizada em 2013.

Imagem ilustrativa/Foto: Marcelo Camargo

Em termos trimestrais, houve maiores vendas de previdência, mas uma redução no resultado da Brasilprev ante fatores como o resultado financeiro mais baixo.

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A BB Seguridade informa ainda que o resultado financeiro consolidado pela holding e das investidas foi de R$ 338,2 milhões no primeiro trimestre, e o lucro foi de R$ 338,2 milhões no primeiro trimestre, apontando um avanço de 45,7% em 12 meses. Ao todo, respondeu por 19,2% do lucro líquido da companhia, em linha com o índice visto um ano antes, de 19,7%.

Já em Previdência, as contribuições para os planos de previdência subiram 13,7% no período, totalizando R$ 14,8 bilhões. Com isso, houve uma captação líquida de R$ 1,9 bilhão, sendo este um volume superior ao registrado em todo o ano de 2022.

Em capitalização, houve uma alta de 17,9% no ano, lucro líquido do segmento, que alcançou R$ 62,7 milhões. O desempenho é explicado pelo crescimento de 23,6% do resultado financeiro em relação ao primeiro trimestre de 2022.


Papéis da companhia atrelados a Selic alavancaram os resultados 

De acordo com a companhia, houve um aumento da taxa Selic média no último ano, o que explica o aumento do resultado financeiro. Adicionalmente, a queda da inflação medida pelo IGP-M reduziu o custo do passivo atrelado aos planos de previdência tradicionais. 

A menor abertura da curva futura de juros no mercado também cooperou para este crescimento.

O resultado operacional não decorrente de juros (ex-holdings) cresceu 40,6% em relação ao 1T22 e superou o intervalo de crescimento anual contido no guidance.

Ao longo do último ano, os títulos pós-fixados ganharam importância na carteira da empresa e das investidas, representando 38,7% do total no fim de março. A maior fatia ainda é dos atrelados à inflação, mas a participação caiu de 54,5% em março de 2022 para 48,5% em março deste ano.

A Selic média no início deste ano foi de 13,65%, ante 10,42% no mesmo período de 2022, e 13,65% no quarto trimestre do ano passado.