BB Seguridade (BBSE3) apresenta lucro líquido de R$ 1,84 bi no 2T23, alta anual de 30,9%; ações sobem
Resultado de participações atingiu R$ 1,835 bilhão no período
A BB Seguridade (BBSE3) divulgou, nesta segunda-feira (7), pouco antes do pregão, seu balanço trimestral, contendo resultados para os meses entre abril e junho deste ano.
De acordo com o documento publicado, a companhia registrou lucro líquido de R$ 1,841 bilhão no período, alta de 30,9% em relação aos R$ 1,406 atingidos no mesmo período do ano passado.
Diante dos números, as ações da empresa acumulam altas durante o pregão de hoje, superando os 2%.
Balanço trimestral da BB Seguridade
Em comparação com o primeiro trimestre deste ano, o lucro líquido da holding de seguros do Banco do Brasil mostrou uma expansão de 4,6%. Na época, a empresa reuniu um total de R$ 1,760 bilhão.
Segundo os dados do documento, o produto que liderou as altas foi o Brasilseg (+R$ 177,4 milhões), impulsionado pela alta dos “prêmios ganhos retidos e aumento do resultado financeiros, efeitos parcialmente compensados pela maior sinistralidade no comparativo”.
Logo em seguida, aparece o Brasilprev (+R$ 164,9 ,milhões), “justificado pela melhora do resultado financeiro”, e a BB Corretora (+R$ 75,0 milhões) sustentado, de acordo com a companhia, pelo “crescimento das receitas de corretagem e, em menor escala, pelo aumento do resultado financeiro”.
Na base semestral, o lucro líquido da companhia chegou a R$ 3,601 bilhões, um avanço de 39,3% ante os primeiros seis meses de 2022. No documento, a empresa afirma que a quantia é o novo resultado recorde para um semestre.
A melhora da sinistralidade, o desempenho comercial em seguros, previdência e capitalização e a expansão do seu resultado financeiro foram os principais fatores a pressionar os ganhos.
Além de registrar alta em seu lucro líquido, a instituição e suas investidas também registraram um crescimento de 125,9% em seu resultado financeiro consolidado durante o período, a R$ 376,1 milhões.
O desempenho é justificado pela BB Seguridade através da deflação do IGP-M, “que levou a redução do custo passivo atrelado aos planos de previdência de benefício definido”, fechamento da estrutura sobre juros futuros, alta da taxa Selic, os juros básicos da economia, e a expansão do saldo médio dos ativos financeiros.
A distribuição dos produtos das empresas da holding aumentou 11,9% ante o segundo trimestre do ano passado, a R$ 706,795 milhões.
Outro fator a indicar altas foi o resultado de suas participações, que avançou 30,4% durante o período, a R$ 1,835 bilhão, ante o segundo trimestre do ano passado.
Além disso, durante o mês de junho deste ano, 45,3% da carteira de investimentos da BB Seguridade estava depositada em ativos atrelados aos índices inflacionários. 41,6% estavam, ainda, em títulos pós-fixados, variando de acordo com o desempenho dos juros da economia.
No segundo trimestre deste ano, a taxa Selic média chegou aos 13,65%, quantia superior em comparação aos 12,37% do mesmo período do ano passado. entre abril e junho de 2023, o indicador também mostrou uma estabilidade maior.
Distribuição de dividendos
De acordo com as informações publicadas, o Conselho de Administração da empresa também aprovou o repasse de dividendos intercalares referentes ao desempenho dos primeiros seis meses deste ano. Eles serão adicionados aos dividendos prescritos no segundo semestre de 2019.
O valor total a ser pago é de R$ 3,210 bilhões, no preço de R$ R$1,60763676191 por ação. O repasse será feito no dia 28 de agosto deste ano e terão como base a posição acionária no dia 16 deste mesmo mês.
Ações sobem
Diante dos números publicados, as ações da BB Seguridade (BBSE3) acumulam altas durante o pregão desta segunda-feira (7).
Seus ativos somaram alta de 2,51% por volta das 15:05 horas (horário de Brasília), atingindo os R$ 32,30 e liderando os ganhos do Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, que subia 0,09% naquele horário.