Cielo (CIEL3) anuncia novo presidente e emissão de debêntures
Além da nomeação, esta é a 6ª emissão por parte da companhia
Nesta quinta-feira (01), a empresa de maquininhas Cielo (CIEL3) anunciou uma mudança em sua presidência, elegendo Estanislau Bassols para o cargo de Diretor-presidente.
Além disso, nesta sexta-feira (02), a companhia também divulgou uma emissão de debêntures — a 6ª realizada pela Cielo.
Eleição do novo Diretor
A mudança na direção da Cielo foi deliberada em uma reunião do Conselho de Administração da companhia, sendo divulgada em Fato Relevante publicado ao mercado no dia de hoje.
Dessa forma, a empresa escolheu Estanislau Bassols para substituir Renata Andrade Daltro dos Santos, que entrou para o cargo após a saída de Gustavo Sousa, em agosto deste ano, pouco mais de um ano após sua posse.
O executivo passará a ocupar o cargo no dia 12 de setembro deste ano, com posse efetiva após a homologação por parte do Banco Central do Brasil.
Bassols é conhecido por sua trajetória em instituições relevantes do mercado, atuando em posições “C-Level” — nome dado para descrever os cargos de diretoria mais altos de uma companhia — e atuando como membro de conselhos de companhias como Telefônica, VR, SKY, Boticário, Wine e GPTW.
Na Mastercad Brasil, o executivo atuou, ainda, como Presidente da divisão, com o objetivo de atuar em outras linhas de receita, como Advanced Analytics, Cybersecurity e Programas de Fidelidade.
Com sua posse, Bassols será responsável por liderar a Cielo em seu próximo ciclo que inclui, segundo o documento publicado pela companhia, “ênfase em transformação digital, expansão das linhas de negócios e continuidade de crescimento de market share com maior rentabilidade”.
No Fato Relevante, ainda,a empresa destaca o apoio dos Conselheiros à Estanislau Bassols e o “agradecimento à Renata Andrade Daltro dos Santos, por liderar a Companhia durante o período de interinidade como Diretora-Presidente”.
Depois de anunciar a posse de Estanislau Bassols, as ações da Cielo (CIEL3) se desvalorizaram nesta sexta-feira (02). Seus papéis somaram às 14:31 horas (Horário de Brasília) uma queda de 1,47%, atingindo os R$ 5,35.
No entanto, no período de seis meses, os ativos da companhia apresentaram uma valorização de 116,19%. No acumulado do ano, a alta atingiu os 105,38%.
Por fim, o documento foi assinado pelo Diretor Executivo de Finanças e Diretor de Relações com Investidores da Cielo, Filipe Augusto dos Santos Oliveira.
Emissão de debêntures
Antes de anunciar a mudança em sua liderança, a companhia havia anunciado nesta quinta-feira (01) a realização de uma emissão de debêntures, a 6ª promovida pela empresa.
No comunicado publicado ao mercado, a companhia detalha que o Conselho de Administração da Cielo se reuniu no último dia 31 para discutir a medida. Dessa forma, os conselheiros aprovaram a emissão em questão.
Além de ocorrer em uma série única, a operação vai totalizar a quantia de R$ 3 bilhões de reais, no prazo de três anos.
Esta se trata de uma emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, e da espécie quirografária, sem qualquer garantia ou preferência.
Dessa forma, sobre o Valor Nominal Unitário dos títulos emitidos pela empresa, serão incididos “juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias dos DI”, com um spread ou sobretaxa de até 1,20%.
Assim, as debêntures emitidas pela companhia terão um prazo de vencimento e três anos, contados a partir da data de emissão, que será, ainda, divulgada em na Escritura de Emissão.
Além disso, de acordo com o documento, os recursos oriundos da captação por meio da Emissão serão utilizados para compor o capital de giro da Cielo, “no curso ordinário de seus negócios”.
Sobre sua distribuição, a companhia afirma que as Debêntures serão depositadas para a distribuição no mercado primário no MDA (Módulo de Distribuição de Ativos) e para o mercado secundário, por sua vez, no CETIP21.