Confira as 5 principais notícias do Brasil e do mundo nesta segunda-feira – ESTOA

Confira as 5 principais notícias do Brasil e do mundo nesta segunda-feira

Balanço de bancões e riscos para a meta fiscal são destaques


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Nesta segunda-feira (7), o Ibovespa inicia a semana na expectativa de um desempenho superior ao apresentado nos últimos pregões. Entre os principais acontecimentos que deverão ganhar destaque entre os investidores estão: IPCA e a temporada de balanços. 

Na última sexta (4), a bolsa de valores brasileira fechou em queda de 0,89%, aos 119.508 pontos, desempenho que levou o Ibovespa a encerrar a primeira semana de agosto no negativo (-0,57%). Nas primeiras horas desta segunda, a bolsa vem oscilando entre altos e baixos e por volta das 11h45 caía 0,32%, aos 119.127 pontos.


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2. Meta fiscal em risco

De acordo com economistas e especialistas do mercado financeiro, antes mesmo do final de 2023, o Brasil já corre riscos de não cumprir com as metas fiscais propostas pelo governo federal que foram previstas no texto do novo arcabouço para o próximo ano.

A regra do arcabouço fiscal aponta para um déficit primário de 0,5% do PIB em 2023 e déficit zero no ano que vem, com margem de tolerância de 0,25% para mais ou para menos. No entanto, a última revisão da Secretaria de Orçamento Federal trouxe uma estimativa de déficit de 1,4% do PIB este ano, quase o dobro da margem. 

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Para 2024, a tentativa de déficit zerado também corre riscos, com os economistas projetando um déficit entre 0,4% e 1,6%, portanto acima da margem de tolerância de 0,25%.

Mercados nesta manhã

– Dow Jones Futuro – 35.469 (+0,90%)

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– S&P 500 Futuro – 4.520 (+0,51%)

– Nasdaq Futuro – 15.388 (+0,23%)

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– Ibovespa – 119.127 (-0,32%)

– Shanghai – 3.268 (-0,59%)

– Nikkei 225 – 32.265 (+0,29%)

– FTSE 100 – 7.552 (-0,15%)

*Valores consultados às 12h13.

Calendário Econômico

Confira os principais eventos econômicos desta segunda-feira:

Brasil: Boletim Focus (8h25), IGP-DI/Jul (8h)

Estados Unidos: Índice de Tendência de Emprego/Jul (11h), Crédito ao Consumidor/Jun (16h)

Japão: Índice de Indicadores Coincidentes e Antecedentes/Jun (2h), Transações Correntes/Jun (20h50), Empréstimo Bancário/Jul (20h50)

Balanços: Brasil (Itaú, BB Seguridade, Vivara, Grupo SBF), EUA (Tyson Foods, BioNTech, Paramount)

3. Temporada de balanços

Nesta semana, os investidores voltarão novamente os olhares para a temporada de balanços no Brasil e no exterior. Por aqui, os destaques ficam principalmente pelas empresas do setor financeiro. Dois dos cinco maiores bancos do país – Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) – divulgarão seus resultados ao longo da semana, assim como o BTG Pactual (BPAC3).

O Itaú abrirá os trabalhos para os bancões nesta semana já nesta segunda, logo após o encerramento do pregão. A expectativa é de que o lucro da empresa cresça acima dos 10%, ultrapassando a casa dos R$ 8 bilhões.

Confira as 5 principais notícias do Brasil e do mundo nesta segunda-feira
Saudi Aramco aumentou dividendos em 56% neste trimestre /Foto: Hamad I Mohammed

4. Na contramão da Petrobras, Saudi Aramco aumenta dividendos

A Saudi Aramco, maior petroleira do mundo, e também líder na distribuição de dividendos, optou por aumentar ainda mais o montante repassado aos seus acionistas, ampliando em 50% a oferta de proventos, mesmo com a diminuição do lucro da companhia no último trimestre. A empresa saudita irá pagar US$ 29,4 bilhões, 56% acima do que é distribuído regularmente.

A empresa vai na contramão da Petrobras que anunciou no último dia 28 uma nova política de distribuição de dividendos e que aprovou o pagamento de US$ 15 bilhões aos acionistas neste segundo trimestre.

5. Bitcoin inicia semana no mesmo patamar

Nesta segunda, o Bitcoin voltou a iniciar uma semana na faixa dos US$ 29 mil. A principal criptomoeda do mercado tem passado por uma estagnação nos últimos dias, sentindo dificuldades de romper a barreira dos US$ 30 mil mais uma vez.

Os traders continuam de olho nos pedidos de ETFs de Bitcoin à vista feito por grandes corretoras junto à SEC, mas que até agora ainda não foram aprovados. É esperado pelo mercado que isso destrave os preços num futuro próximo.