Confira as 5 principais notícias que movimentam o mercado nesta quarta-feira
Dívida pública recorde e definição de Simone Tebet no Planejamento são destaques
Entre as principais notícias desta quarta-feira (28) está a definição da senadora Simone Tebet (MDB) no Ministério do Planejamento. A ex-candidata à presidência se encontrou nesta terça-feira com o presidente eleito Lula (PT) e o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir o convite.
O aceno positivo de Tebet já havia sido alertado mais cedo pelo futuro ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que teve reunião com o presidente do partido da senadora, Baleia Rossi. Agora, mesmo com incertezas sobre o seu papel, Simone Tebet irá formar a sua equipe ministerial.
2. Dívida pública federal bate recorde histórico
Nesta terça-feira, o Tesouro Nacional divulgou os dados referente à dívida pública do Brasil, e segundo a instituição, o estoque da dívida cresceu quase R$ 93 bilhões de outubro para novembro, em um avanço de 1,60% que levou a dívida para a casa dos R$ 5,87 trilhões.
Com isso, o Brasil chegou ao penúltimo mês da presidência de Jair Bolsonaro com o valor mais alto da história para a dívida pública federal, sendo que mais da metade desse valor são juros que o governo teve que assumir para continuar se financiando. Além disso, a participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública também aumentou em novembro para 9,45%.
3. Inadimplência de empresas bate recorde
Segundo a Serasa Experian, o mês de novembro apresentou o pior cenário para as empresas com relação à inadimplência desde 2016, quando o índice passou a ser registrado pela empresa. O ano de 2022 inclusive vem sendo uma pedra no sapato para os empresários e em nenhum mês houve queda no índice.
Ao todo, foram registrados 6,4 milhões de negócios no vermelho. Durante o mês de novembro foram cerca de 45 milhões de débitos negativados no período, para um total de R$ 108 bilhões. Os setores que mais possuem empresários inadimplentes são os de serviços e comércio, com 53,5% e 37,5%, respectivamente.
4. Ações da Apple caem ao menor nível em um ano e meio
Nesta terça-feira, as ações da Apple (AAPL) caíram ao menor nível desde junho de 2021 devido a diminuição da produção de iPhones na maior fábrica da empresa norte-americana que fica na China e que causaram um déficit na oferta do produto.
A queda de 1% fez com que a Apple chegasse ao terceiro dia seguido registrando um desempenho negativo na bolsa. Em 2022 a empresa fundada por Steve Jobs já acumula uma queda superior aos 25%.
5. Haddad pede para que governo não prorrogue desoneração de combustíveis
Na tarde desta terça-feira, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), a pedido do presidente eleito Lula (PT), solicitou que o governo de Jair Bolsonaro (PL) não prorrogue a desoneração de impostos sobre combustíveis. A medida já vinha sendo discutida nos últimos dias por Haddad junto ao atual ministro Paulo Guedes.
A decisão do novo governo veio com a intenção de barrar a MP (medida provisória) que vinha sendo elaborada pela equipe de Bolsonaro e previa que a isenção dos tributos federais sobre os combustíveis que termina no dia 31 de dezembro fosse estendida por até 90 dias.