Confira as principais notícias do mercado financeiro nesta segunda-feira (20)
O grande destaque da segunda-feira fica pela compra do Credit Suisse pela UBS, sua principal concorrente, por US$ 3,2 bilhões, com o objetivo de frear a crise bancária global. O valor da compra equivale a três vezes mais do que a oferta inicial.
Quem confirmou a operação foi o Banco Nacional da Suíça (SNB, na sigla em inglês), neste domingo (19). Segundo os termos acertados, os acionistas do Credit Suisse receberão 1 ação do UBS para cada 22,48 ações do Credit Suisse detidas, o que equivale a 0,76 francos suíços por papel
Na última terça-feira (14), com a divulgação do relatório financeiro do quarto trimestre de 2022 junto aos resultados dos últimos anos, o Credit Suisse afirmou ter encontrado “fraquezas significativas” nos controles internos de divulgação dos mesmos, e que a saída, ainda em andamento, de seus clientes de base contribuíram com um gasto de 110 bilhões de francos suíços.
No ano passado, de acordo com o documento, o Credit Suisse reportou um prejuízo líquido de 7,3 bilhões de francos suíços (US$ 7,917 bilhões) – é o pior resultado já registrado pela instituição desde a crise de 2008, quando a queda foi de 8 bilhões de francos suíços.
Clique aqui para entender o que houve com a Credit Suisse
2. Boletim Focus pré-Copom gera expectativa no mercado brasileiro
Enquanto o Brasil não traz a definição sobre o arcabouço fiscal, o mercado está na expectativa da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa de juros que ocorre nesta quarta-feira (22).
Antes desses anúncios, o Boletim Focus traz um norte de onde a economia brasileira pode caminhar. Segundo o documento divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC), a mediana para os juros básicos no fim de 2023 continuou em 12,75% ao ano, enquanto para o término de 2024 se manteve em 10,00%.
A projeção para a Selic no fim de 2025 continuou em 9,00%, mesma mediana de quatro semanas atrás. O boletim ainda trouxe a projeção para a Selic no fim de 2026, que passou de 8,75% para 9,00%, de 8,75% um mês antes.
3. Anúncio do Arcabouço Fiscal deve sair antes da decisão do Copom
Na última sexta-feira (17), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou ao Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a proposta do novo Arcabouço Fiscal, regra que tem como objetivo substituir o teto de gastos definido pelo antecessor no cargo, Jair Bolsonaro.
Além do Ministro da Fazenda, tem participação na elaboração da proposta a Ministra do Planejamento, Simone Tebet. Segunda ela, “Está saindo um arcabouço justo e que vai olhar pelos dois lados. Da receita e da despesa. Como responsabilidade social e também sabendo que não há social sem fiscal.”
A ideia é de que o anúncio do arcabouço fiscal deve sair antes da divulgação da decisão do Copom, no dia 22, sobre a taxa de juros vigente no país. De acordo com o mercado, dependendo do tom que o arcabouço chegar, ele pode abrir caminho para uma queda na Selic nas próximas reuniões.
4. IGP-M registra aumento de 011% na segunda prévia de março
De acordo com as informações do Instituto Braasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou aumento de 0,11% na segunda prévia de março, vindo de 0,04% na mesma leitura do mês anterior e de queda de 0,06% no encerramento de fevereiro.
O Índice Geral de Preços – Mercado, popularmente conhecido por sua sigla – IGP-M – é calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE).
No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, teve variação positiva de 0,50% (vindo de 0,40%).
5. Confira os balanços do 4T2022 que serão divulgados hoje
Itausa (ITASA4)
Unipar (UNIP3)
Iochpe-Maxion (MYPK3)