Conheça os planos de Elon Musk para o Twitter (TWTR34) após compra – ESTOA

Conheça os planos de Elon Musk para o Twitter (TWTR34) após compra

Bilionário planeja fazer grandes mudanças na rede social


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Meses após as primeiras notícias acerca da compra do Twitter (TWTR34) por parte de Elon Musk serem veiculadas, a oferta enfim foi retomada pelo empresário nesta semana e tem tudo para ser concretizada.

Desde que demonstrou o interesse em adquirir 100% do controle da rede social, a relação entre Musk e Twitter que já era estremecida em virtude de comentários feitos pelo dono da Tesla no seu próprio perfil, ficou ainda pior. Principalmente com as alegações de questões não resolvidas que impediram Musk de concluir o negócio.

A principal motivação do bilionário para optar por enviar uma carta ao Twitter para confirmar a compra são as disputas judiciais em que ele se envolveu com a empresa. Com isso, Musk busca confirmar a compra para que não corra riscos de ter que arcar com valores referentes a esses processos que serão julgados em Delaware.

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Novos planos

Agora, com a retomada da oferta, Musk deve assumir o controle da rede social como havia planejado fazer desde o primeiro semestre deste ano. E em meio a isso, o bilionário pretende promover uma série de mudanças no Twitter, adicionando novas funções a fim de tornar a rede social em um Super App, como ele mesmo definiu.

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O bilionário que já deixou clara anteriormente a sua intenção de criar a sua própria rede social, pode usar essa possível compra do Twitter como uma espécie de teste. E nesse “teste” de US$ 44 bilhões, Musk quer adicionar diversas funcionalidades para os seus usuários.

Para que isso seja possível, ele deverá se basear em outros modelos de negócios, nesse caso o WeChat, aplicativo chinês que oferece aos seus usuários uma série de funções multiplataforma, possibilitando experiências diferentes para todos os que costumam usá-lo.

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Será a partir dessa inspiração que Musk poderá dar continuidade a esse antigo plano de ter seu próprio aplicativo multifuncional, o X. O empresário acredita que retomar a operação para a compra do Twitter pode gerar uma aceleração nos planos de criação do seu app.

A futura criação, que ainda não possui muitos detalhes divulgados, já conta inclusive com o domínio do site sob propriedade de Elon Musk desde 2017.

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Inspiração de Musk

O WeChat, aplicativo chinês que serve de modelo para o “aplicativo de tudo” idealizado pelo bilionário sul-africano conta com uma base de usuários gigantesca no país asiático, e globalmente possui mais de 1 bilhão de usuários cadastrados.

Com as suas semelhanças com o WhatsApp, o app lançado em 2011 oferece hoje em dia um serviço multiplataforma que proporciona aos seus usuários diversas experiências além de só enviar mensagens.

Devido a sua popularidade com o passar dos anos, o aplicativo foi se modernizando para ter cada vez mais funcionalidades, e hoje em dia o WeChat dá ao usuário a possibilidade de trocar mensagens, efetuar pagamentos e compras no geral, transferir dinheiro, chamar táxis, reservar hotéis, entre outras coisas.

Conheça os planos de Elon Musk para o Twitter (TWTR34) após compra
Investidores da Tesla estão preocupados com aquisição do Twitter /Foto: Reprodução

Impacto na Tesla

Ainda que possa ver com bons olhos retomar a oferta para a compra do Twitter, parte dos investidores da Tesla ficaram preocupados com o negócio imaginando que a atitude cause uma dispersão de Musk.

O CEO da Tesla já havia inclusive vendido ações da montadora como forma de captar recursos para garantir a compra da rede social anteriormente. No total, ele já arrecadou cerca de US$ 32 bilhões com a venda de ações da empresa de carros elétricos.

O empresário ainda possui 15% das ações da companhia e com os contratos de opção de compra que tem, ele ainda pode chegar aos 23,5%. Porém, com essa porcentagem já existe o receio de que Musk deixe o controle da montadora, fato que poderia gerar ainda mais impacto para a Tesla. 

Além disso, os papéis da empresa também podem ser impactados com uma mudança desse tipo, e caírem ainda mais. Atualmente, as ações da Tesla já caíram cerca de 40% no acumulado desde o início do ano.