Disparada da JBS (JBSS3), expectativa por fim de aperto monetário nos EUA e o que mais movimenta o mercado – ESTOA

Disparada da JBS (JBSS3), expectativa por fim de aperto monetário nos EUA e o que mais movimenta o mercado

Dia tende a ser agitado com investidores após nova subida do Ibovespa


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Após dois pregões consecutivos com forte queda, o Ibovespa voltou a fechar positivo nesta quarta-feira (12), com um leve avanço de 0,09%, aos 117.666 pontos, influenciado pela JBS (JBSS3). Durante a sua máxima intradiária, a bolsa de valores brasileira chegou a ultrapassar a casa dos 119 mil pontos, mas perdeu fôlego no final da tarde.

Durante o dia, boa parte do desempenho esteve atrelado ao mercado externo, que reagiu à divulgação do índice de inflação dos Estados Unidos, que apontou para uma nova redução dos preços, para a casa dos 3% nos últimos 12 meses. Este fator fez com que as três principais bolsas norte-americanas (S&P 500, Nasdaq e Dow Jones) fechassem em alta, subindo 0,74%, 1,15% e 0,25%, respectivamente.


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2. JBS dispara 9% após proposta de listagem dupla

A ideia da JBS (JBSS3) de propor aos acionistas da companhia uma listagem dupla das ações da empresa de alimentos na B3 e na bolsa de Nova York, por meio de BDRs, impactou diretamente no seu desempenho no pregão desta quarta. A JBS foi o grande destaque do Ibovespa durante o dia.

As ações da companhia subiram 9,05% ao final do pregão, sendo negociadas a R$ 18,80, e registrando a maior alta para o ticker desde novembro do ano passado. O objetivo da JBS com a listagem dupla está na busca por valorização dos seus papéis, além de permitir acesso a um grupo maior de investidores. A proposta, no entanto, precisa ser aprovada pelos acionistas e posteriormente pela CVM e SEC. 

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Mercados nesta manhã

– Dow Jones Futuro – 34.625 (+0,22%)

– S&P 500 Futuro – 4.523 (+0,35%)

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– Nasdaq Futuro – 15.550 (+0,68%)

– Ibovespa – 117.666 (+0,09%)

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– Shanghai – 3.236 (+1,26%)

– Nikkei 225 – 32.419 (+1,49%)

– FTSE 100 – 7.440 (+0,32%)

*Valores consultados às 9h04.

Calendário Econômico

Confira os principais eventos econômicos desta quinta-feira:

Estados Unidos: Relatório Mensal da IEA (5h), Relatório Mensal da OPEP (8h), IPP/Jun (9h30), Pedidos Iniciais de Seguro-Desemprego (9h30), Balanço Orçamentário/Jun (15h)
China: Balança Comercial/Jun (00h)
Argentina: IPC/Jun (16h)
Reino Unido: PIB/Mai (3h), Produção do Setor de Construção/Mai (3h), Índice do Setor de Serviços (3h), Produção Industrial/Mai (3h), Balança Comercial/Mai (3h)
Zona do Euro: Produção Industrial/Mai (6h), Ata da Reunião de Política Monetária do BCE (8h30)

Disparada da JBS (JBSS3), expectativa por fim de aperto monetário nos EUA e o que mais movimenta o mercado
Plano de arrecadação pode não ser o suficiente para cumprir meta fiscal em 2024 /Foto: Gabriela Biló

3. Arrecadação atual não bastará para cumprir meta fiscal em 2024, diz Tesouro

Segundo projeções do Tesouro Nacional, divulgadas na tarde desta quarta-feira, no Relatório de Projeções Fiscais do 1º semestre, o governo federal precisará aumentar a sua arrecadação nos próximos meses para que consiga cumprir com a meta fiscal estipulada pelo Ministério da Fazenda para o próximo ano. 

Mesmo com o novo arcabouço fiscal e com os R$ 104,4 bilhões esperados pelo governo para o próximo ano, com o pacote de iniciativas lançado pelo ministro Fernando Haddad, só será possível cumprir com a meta caso arrecade mais R$ 162,4 bilhões. Além disso, o relatório também traz a necessidade de um contingenciamento maior das despesas no próximo ano.

4. Inflação dos EUA amplia expectativa por fim de aperto monetário

Os dados divulgados pelo Escritório de Estatísticas Trabalhistas dos Estados Unidos nesta quarta a respeito da inflação do país foram recebidos positivamente pelo mercado financeiro local, com parte dos investidores aumentando a sua expectativa para um fim do ciclo de aperto monetário do Federal Reserve.

A inflação de 3% nos últimos 12 meses elevou os ânimos dos investidores que esperam que essa desaceleração possa fazer com que a próxima reunião – no próximo dia 26 – seja a última a apresentar um aumento nos juros, elevando a taxa para 5,50%.

5. Bitcoin opera na contramão das bolsas globais

Se por um lado a queda da inflação dos Estados Unidos fez com que o mercado passasse a acreditar em um fim do ciclo de aperto monetário, por outro, o mercado das criptomoedas recebeu a notícia com certa cautela, temendo pelo futuro dos ativos, e imaginando o que esperar para o futuro.

Na manhã desta quinta, o Bitcoin continua na casa dos US$ 30.500, mas dessa com uma queda de 0,40% cerca de 24 horas depois da divulgação da inflação norte-americana. De acordo com analistas do mercado, a criptomoeda flerta agora com a possibilidade de descer dos US$ 30 mil nesse momento de indefinições.