Empresas de mobilidade ampliam a utilização de carros elétricos
Nesta segunda-feira (25) foi divulgado um acordo envolvendo oito empresas de mobilidade. Essa “aliança” prevê o incentivo à compra e o uso de carros elétricos em função da preservação do meio-ambiente.
A medida foi adotada por 8 empresas relacionadas à área de mobilidade, e incentiva a instalação de pontos de carregamento na cidade de São Paulo, e a adoção desse tipo de automóvel por motoristas de aplicativos.
Objetivo do acordo entre as empresas de mobilidade
O acordo foi desenvolvido e adotado por oito companhias de mobilidade. Elas são a 99, (que é operada pela Didi Global), a Ipiranga (comandada pela Ultrapar – UGPA3), a Raízen (RAIZ4), a Unidas (LCAM3), a Zletric, a Tupinambá Energia, Movida (MOVI3) e a CAOA Cherry.
Nomeada “Aliança pela Mobilidade Sustentável”, a medida prevê mudanças que contribuam para a preservação do meio ambiente. Ela foi inspirada em dois dos 17 objetivos citados pela ONU na área do desenvolvimento sustentável.
O primeiro deles é o item 7, e prevê a garantia do acesso a fontes de energia limpas e acessíveis. O segundo, por sua vez, é o número 11, e diz respeito à tornar as comunidades mais inclusivas e, de certa forma, sustentáveis.
Dessa forma, a 99 afirma, ainda, que a meta é aumentar a presença dos carros elétricos nas vendas de veículos em 20% dos novos modelos, um avanço de 8% em comparação à situação atual, além da instalação de 10 mil pontos de carregamento. Hoje em dia, existem apenas 1,5 mil.
A companhia ainda possui grandes planos para a inclusão desse tipo de veículo na sua frota de automóveis parceiros. A empresa afirmou que a meta é, até 2030, fazer com que 100% dos carros de seus motoristas sejam elétricos.
O diretor do DiverLab (uma espécie de “laboratório” para o desenvolvimento de tecnologias) da 99, Thiago Hipólito, afirmou que “A adoção de carros elétricos subiu 100% em um ano. Esses automóveis possuem menos impacto ambiental, preservam a saúde das pessoas e também reduzem custos com combustível em até 75%, mas ainda são muito mais caros do que os convencionais”.
A principal medida para fomentar o uso desse tipo de tecnologia no Brasil, é o incentivo ao desenvolvimento da infraestrutura do país.
Dessa forma, a instalação de postos de carregamento seria facilitada, barateando assim o preço desse tipo de automóvel.
Uma das primeiras companhias de mobilidade a implementar esse plano foi a Movida. No dia 20 de abril deste ano, ela anunciou a compra de R$ 100 milhões em carros elétricos.
Adoção dos transporte elétricos
Esse tipo de empresa, por tratar diretamente com automóveis, é um dos tipos de companhia que mais agride o meio-ambiente.
Dessa forma, como uma tentativa de zerar a emissão de carbono causada por conta dos veículos que constituem a frota de automóveis do país, esse e outros acordos são firmados.
A participação de modelos de carros elétricos no mundo tem aumentado com o passar dos anos. É possível notar uma grande curva de crescimento na utilização desse tipo de veículo.
Um relatório publicado pela International Energy Agency registrou a comercialização de 6,6 milhões de carros elétricos no mundo no ano de 2021.
Esse número indica uma presença de 8,57% em relação a todas as vendas de veículos no mundo. Esse número foi, praticamente, o dobro das vendas registradas no ano anterior.
Dessa forma, é dito que em 2020 essa quantidade era de 3 milhões de unidades, o que representa uma presença de 4,1% nas vendas.