Fique ligado nas 5 principais notícias deste início de semana no Brasil e no mundo
Viagem de Lula à Europa e desempenho do Ibovespa às vésperas do Copom são destaques
Caminhando para o seu mês mais positivo do ano, o Ibovespa inicia essa semana em meio às expectativas para a quarta reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) do ano, com os principais investidores esperando atentamente por uma redução na taxa básica de juros que desde agosto do ano passado se mantém em 13,75%.
Até o pregão da última sexta-feira (16), o Ibovespa acumulava uma alta mensal de 9,62% em junho, nos 118.758 pontos, – subindo pela oitava semana seguida – o desempenho atual é quase três vezes melhor do que o do mês passado, quando subiu 3,74%. Por outro lado, a variação negativa do dólar tem sido destaque nos mercados brasileiros, com a moeda norte-americana sendo negociada por R$ 4,82.
2. Programa para carros populares podem durar apenas 1 mês
Quando o governo Lula anunciou o seu novo programa para reduzir o preço dos carros populares no início do mês, a expectativa era de que houvesse uma duração de até quatro meses, mas cerca de 15 dias depois do lançamento os prazos podem ser alterados, segundo as montadoras.
Desde o dia 5, quando o programa entrou em vigor, as montadoras já solicitaram ao governo R$ 300 milhões em recursos, o equivalente a 60% do teto disponível para os carros populares, se aproximando dos R$ 500 milhões que foram disponibilizados para a categoria.
Mercados nesta manhã
– Dow Jones Futuro – 34.567 (-0,10%)
– S&P 500 Futuro – 4.448 (-0,12%)
– Nasdaq – 15.249 (-0,17%)
– Ibovespa – 118.758 (-0,39%)
– Shanghai – 3.255 (-0,54%)
– Nikkei 225 – 33.370 (-1,0%)
– FTSE 100 – 7.610 (-0,42%)
*Valores consultados às 9h.
Calendário Econômico
Em um dia de agenda esvaziada em virtude do feriado nos Estados Unidos, estes são os principais eventos desta segunda-feira:
Brasil: Boletim Focus (8h25)
China: Taxa Preferencial de Empréstimo do BPC (22h15)
Zona do Euro: Discursos de Isabel Schnabel (08h40) e Luis de Guindos (15h)
3. Lula viaja para compromissos na Europa
Na noite desta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, embarca rumo à capital italiana, Roma, para uma série de reuniões nos próximos dias. Entre os encontros de destaque em solo italiano estão as conversas com o Papa Francisco, no Vaticano, para tratar sobre agendas sociais, como medidas ao combate à fome e à pobreza.
A agenda oficial de Lula contará ainda com uma participação na plenária final da Cúpula sobre o Novo Pacto Financeiro Global na próxima quinta-feira (22) e sexta-feira (23), em Paris. Temas como o sistema financeiro mundial e o financiamento de tecnologias verdes devem ser abordados na cúpula. Além disso, Lula deverá se encontrar com o presidente francês, Emmanuel Macron, para debater o possível acordo entre Mercosul e União Europeia.
4. EUA e China se reúnem em busca de melhora nas relações
Com o intuito de estreitar os laços e melhorar as relações bilaterais entre Estados Unidos e China, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, se encontrou nesta segunda-feira, com o presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim. O encontro que aconteceria no início do ano teve de ser adiado após os atritos entre as duas maiores economias do mundo.
Em uma conversa de pouco mais de meia hora, a intenção de ambas as partes de continuar com uma boa relação comercial, ficou clara, mesmo com conflitos, como a guerra comercial taiwanesa. Este foi o primeiro encontro de Xi com um chefe de diplomacia norte-americano em solo chinês desde 2018.
5. Principais criptomoedas caem de olho nos juros dos EUA
Nesta manhã, as principais criptomoedas do mercado (Bitcoin e Ethereum), amanheceram em queda, em meio aos receios de investidores de que o Federal Reserve volte a aumentar os juros nos Estados Unidos nas próximas reuniões do Fomc.
O Bitcoin começou o dia com uma desvalorização de 0,50%, sendo negociado na casa dos US$ 26.400, enquanto o Ethereum caía 0,40% para US$ 1.725. Além da preocupação crescente com os juros, os investidores continuam de olho nas pressões regulatórias impostas pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês), que já afetou duas das maiores exchanges, Binance e Coinbase, nas últimas semanas.