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Uma semana após a Super Quarta, o mercado amanhece novamente sob a expectativa da divulgação de um dos principais indicadores econômicos dos Estados Unidos: o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês). A inflação norte-americana chegou a níveis recordes no ano passado, mas agora vem reduzindo significativamente nos últimos meses.
Para o mês de abril, a inflação nos EUA ficou em 0,4%, chegando a marca de 4,9% no acumulado de 12 meses. Já o núcleo do CPI, que também é alvo de atenção do mercado, desacelerou de 5,6% para 5,5% em abril, na comparação anual. Os números vieram de acordo com o que era esperado pelo mercado.
Esta foi a primeira atualização do índice após a sinalização do Federal Reserve de que o ciclo de alta de juros pode estar chegando ao seu fim nas próximas reuniões, com o mercado precificando uma chance de 85% para que o Fed opte por estagnar os juros no encontro de junho.
2. Relator do arcabouço pode adiar texto
Depois de indicar que apresentaria o texto final da proposta do novo arcabouço fiscal ainda nesta semana, o relator da medida, deputado Cláudio Cajado, afirmou que poderá adiar a divulgação para a próxima semana, após a chegada do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dos seus compromissos no Japão.
A possibilidade ganhou força após uma reunião de Cajado com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o secretário do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, e o líder do governo na Câmara, José Guimarães. A data mais provável a partir de agora para a apresentação é a próxima terça-feira (16).
3. Ibovespa sobe ao maior nível em três meses
O humor do mercado tem mudado significativamente nos últimos dias e depois de um início de mês com uma forte queda, o Ibovespa chega agora a uma sequência de quatro pregões em alta, e também ao seu maior patamar para um fechamento em três meses, em meio a divulgação da ata do Copom.
Nesta terça, o principal índice da bolsa de valores fechou o dia com uma alta de 1,01%, chegando aos 107.114 pontos, repercutindo as declarações pelo Banco Central na ata da última reunião do Copom. O desempenho de hoje deverá passar principalmente pelos números da inflação nos EUA.
Clique aqui para saber mais detalhes sobre a ata do Copom.
4. Bolsas internacionais em queda
Nesta manhã, os principais índices futuros dos EUA recuavam justamente pela apreensão de investidores com relação aos dados inflacionários norte-americanos, que esperam para saber quais serão os impactos nos juros do país.
O desempenho negativo também pôde ser observado nos mercados asiáticos e europeus, onde todas as principais bolsas amanheceram no vermelho, de olho na inflação dos EUA e repercutindo dados das regiões, como a taxa de juros do Reino Unido, que deve chegar à 12ª alta seguida.
5. Bitcoin volta a ficar estável de olho em CPI
Depois de começar a semana em forte queda, após os acontecimentos que levaram a Binance a interromper as transações de criptomoedas no último final de semana, o Bitcoin voltou a operar com estabilidade nesta quarta-feira, às vésperas da divulgação da inflação nos Estados Unidos.
Por volta das 9h45, a principal criptomoeda do mercado estava sendo negociada por US$ 28.111, em uma alta de 1,68% nas últimas 24h. Ainda assim, o desempenho semanal decepciona, caindo 3,63%, enquanto a queda mensal é de 2,58%.