Fique por dentro das 5 principais notícias que movimentam o dia – ESTOA

Fique por dentro das 5 principais notícias que movimentam o dia

Impasses em reunião do Mercosul e ata do Fomc são destaques


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Após passar por um dia positivo na última segunda-feira (3), o Ibovespa fechou o segundo pregão da semana em queda, com as negociações em Brasília e quedas dos papéis de grandes empresas entre os principais causadores. Devido ao feriado nos Estados Unidos, o volume negociado também ficou abaixo da média, em R$ 12,5 bilhões.

Na lista das maiores quedas diárias, Rede D’or (RDOR3) e Magazine Luiza (MGLU3) lideraram as perdas, com quedas de 3,67% e 2,03%, respectivamente. O Ibovespa fechou o dia com um recuo de -0,50%, aos 119.076 pontos. A tendência para o resto da semana é que o cenário político continue sendo o centro das atenções da bolsa.


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2. Galípolo é oficializado no BC e fala sobre juros

Depois de ser indicado pelo governo Lula, o ex-número 2 de Fernando Haddad, na Fazenda, Gabriel Galípolo teve o seu nome aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado em votação nesta terça-feira e passará a comandar a diretoria de Política Monetária do Banco Central.

Assim como ele, Ailton de Aquino também também teve seu nome aprovado para assumir o  cargo de diretor de Fiscalização da instituição. Um dos temas abordados por Galípolo durante a sabatina no Senado foi a taxa de juros. Segundo ele, apenas uma taxa neutra de 4,5% ao ano não é garantia de que seja o suficiente para gerar um crescimento do país.

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Saiba mais sobre a aprovação de Galípolo para integrar o BC.

Mercados nesta manhã

– Dow Jones Futuro – 34.475 (-0,47%)

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– S&P 500 Futuro – 4.470 (-0,50%)

– Nasdaq Futuro – 15.276 (-0,57%)

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– Ibovespa – 119.076 (-0,50%)

– Shanghai – 3.222 (-0,69%)

– Nikkei 225 – 33.338 (-0,25%)

– FTSE 100 – 7.473 (-0,62%)

*Valores consultados às 9h05.

Calendário Econômico

Confira os principais eventos econômicos desta quarta-feira:

Brasil: Fluxo Cambial Estrangeiro (14h30)

PMI de Serviços e Composto/Jun: Espanha (4h15), França (4h50), Alemanha (4h55) Zona do Euro (5h), Reino Unido (5h30), Brasil (10h)

Estados Unidos: Pedidos de Bens Duráveis (11h), Atas da Reunião do FOMC (15h), Discurso de Williams (17h)

Japão: Compra de Títulos Estrangeiros (20h50) 

Zona do Euro: Reunião de Política Não Monetária do BCE (4h), IPP/Mai (6h)

Fique por dentro das 5 principais notícias que movimentam o dia
Encontro do Mercosul acabou com impasses em Puerto Iguazú /Foto: Nelson Almeida

3. Reunião do Mercosul é marcada por impasses

A 62ª reunião da Cúpula dos países do Mercosul em Puerto Iguazú, na Argentina, terminou com uma série de temas debatidos entre os integrantes do bloco, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumir como o presidente do Mercosul até o final deste ano. Entre eles está o acordo com a União Europeia que ainda não saiu do papel.

O encontro foi marcado também por impasses a respeito da participação do Uruguai no bloco. Na última segunda-feira, o chanceler do país, Francisco Bustillo afirmou que o país pode considerar se tornar um Estado associado, se retirando do bloco. A falta de avanço nos trâmites com a UE também fizeram com que o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, não assinasse o texto final do encontro.

Confira todos os detalhes sobre a posse de Lula no Mercosul.

4. Atas da reunião do FOMC

Na tarde desta quarta-feira, os investidores cessarão as suas expectativas com relação às atas da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, o documento deverá trazer novas perspectivas a respeito dos juros nos Estados Unidos, para entender a primeira pausa após dez reuniões e saber o que esperar do futuro.

É esperado pelo mercado que haja um novo aumento já na reunião no final deste mês, com 88% de chances de que a taxa de juros volte a subir em 0,25 ponto percentual. O conteúdo da ata também refletirá diretamente nas bolsas mundiais ao longo desta quarta e nas primeiras horas de amanhã, com os investidores de olho em possíveis sinais.

5. Bitcoin encontra dificuldades para superar os US$ 31 mil

Depois de voltar para a casa dos US$ 30 mil, após o pedido da BlackRock pela criação de um ETF de Bitcoin à vista, a principal criptomoeda do mercado encontra agora um desafio pela frente: ultrapassar os US$ 31 mil. A tarefa, no entanto, não tem gerado bons resultados ao Bitcoin.

Nesta manhã, o criptoativo vem sendo negociado a US$ 30.400, em uma queda de 1,20% nas últimas 24 horas. Ainda assim, o desempenho é suficiente para manter a valorização do Bitcoin acima dos 80% no ano.