Fique por dentro dos 5 principais assuntos que movimentarão o dia: Lula no G7 e mais

Nesta segunda (22), entre os principais acontecimentos deste início de semana estão as repercussões da reunião do G7, que aconteceu em Hiroshima no último final de semana e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um dos convidados. No encontro, o brasileiro pôde realizar 11 reuniões bilaterais com alguns dos principais líderes mundiais.

Entre os encontros de destaque estão os com o presidente da França, Emmanuel Macron, e os primeiros-ministros de Alemanha e Japão, Olaf Scholz e Fumio Kishida, respectivamente. A agenda de Lula contaria ainda com uma reunião com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski para tratar sobre assuntos da guerra, mas o ucraniano não compareceu.

Desde sexta realizando reuniões em solo asiático, o presidente Lula tratou sobre diversos assuntos como a preservação ambiental, reestruturação da governança global, relações comerciais e a guerra entre Rússia e Ucrânia. O chefe de estado brasileiro ainda afirmou que entre as motivações da ida dele ao Japão está a aproximação de países que compõem o G20, pois o Brasil assumirá a presidência no ano que vem.

2. Após 4 semanas em alta, Ibovespa deve ser cauteloso

Na última sexta (19), o Ibovespa fechou mais uma vez em alta depois de ter recuado pela primeira vez após oito pregões positivos na última terça (16). O principal índice da bolsa brasileira encerrou com uma alta de 0,58%, aos 110.745, consolidando-se com a quarta semana seguida de avanços. Entre os dias 15 e 19, o Ibovespa subiu 2,10%.

Nesta semana, o ambiente político deverá ditar os rumos do Ibovespa, as três altas consecutivas serão ameaçadas por novas definições a respeito do teto da dívida norte-americana e principalmente pela votação do novo arcabouço fiscal, que deve ocorrer até quarta-feira (24). O Ibovespa futuro amanheceu instável nesta segunda e por volta das 9h10 caía 0,06%, aos 111.382 pontos.

3. Projeções para inflação recuam

Depois de serem elevadas na última semana, as projeções para o IPCA em 2023 foram diminuídas pelo Banco Central nesta manhã. Segundo a nova edição do seu relatório semanal, o Boletim Focus, a inflação neste ano passou de 6,03% para 5,80% no acumulado de 12 meses. Para 2024 as estimativas também foram revisadas para baixo, caindo de 4,15% para 4,13%. 

O relatório também trouxe atualizações para o Produto Interno Bruto (PIB), que indicou para um novo avanço nas projeções de crescimento econômico, subindo de 1,02% para 1,20%. Em 2024, o ritmo tende a desacelerar segundo o BC, que apontou para um recuo de 1,38% para 1,30%. Já as previsões para a Selic ao final de 2023 permaneceram pela quinta semana consecutiva em 12,50%.

4. Agenda da semana

A última semana cheia de maio terá uma série de eventos importantes que ditarão os rumos que os mercados no Brasil e no exterior irão tomar nos próximos meses. Nos Estados Unidos, os olhares giram em torno da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) que será divulgada na quarta (24). O cinto também aperta nos EUA quando o assunto é a dívida doméstica, a data limite (01/06) se aproxima e ainda não há definições a respeito.

No cenário local, a expectativa é pela definição do novo arcabouço fiscal que deve ser votado na Câmara até quarta-feira, depois da urgência da proposta ter sido aprovada. A semana também contará com os novos dados do IPCA-15, considerado como a prévia da inflação. No cenário corporativo, a Oi (OIBR3) divulgará com atraso o seu balanço do quarto trimestre do ano passado nesta segunda, após o encerramento do pregão.

5. De olho em indicadores dos EUA, principais criptos operam estáveis

Nesta manhã, o Bitcoin amanheceu sem muitas movimentações drásticas acompanhado pela agenda mais esvaziada nos Estados Unidos nesta segunda. No entanto, nos próximos dias, o mercado das criptomoedas deverá ser impactado pela série de eventos econômicos importantes nos EUA, como as negociações do teto da dívida e a ata do Fomc.

A principal criptomoeda do mercado começou o dia operando de maneira estável, com os investidores pregando cautela para os próximos dias. Por volta das 9h10, o Bitcoin subia 0,30%, sendo negociado por US$ 26.830.