Mercado de olho em balanços de grandes bancos, Mercadante assume BNDES e o que mais movimenta o dia – ESTOA

Mercado de olho em balanços de grandes bancos, Mercadante assume BNDES e o que mais movimenta o dia

Novos passos da Americanas e Boletim Focus também estão entre os destaques


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Neste início de semana estão entre os principais destaques, os primeiros balanços do quarto trimestre das empresas que estão listadas na bolsa de valores brasileira. A temporada foi aberta com o Santander (SANB11) na última semana e agora o mercado conhecerá os números de mais 19 companhias.

Entre os principais destaques da semana estão os bancos Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4), a Porto Seguro (PSSA3) e a Usiminas (USIM3). Há uma certa expectativa para os grandes bancos após a crise da Americanas, mas é esperado um resultado positivo para o Itaú, com o consenso do mercado apontando para um lucro líquido de R$ 8,2 bi, alta de 15,08%. Por outro lado, é esperado que o Bradesco registre um trimestre de queda, com um lucro líquido de R$ 4,4 bi, queda de 33,4%.


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2. Mercadante assume cargo no BNDES

Nesta segunda-feira (6), o ex-ministro Aloizio Mercadante assumirá oficialmente a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em uma cerimônia na sede do banco, no Rio de Janeiro. A posse do novo comandante da instituição contará com a presença do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin.

O processo para que Mercadante fosse oficializado como presidente do BNDES foi repleto de reviravoltas devido à Lei das Estatais, que a princípio proibia esse movimento. No entanto, um despacho do Tribunal de Contas da União (TCU) deu aval à nomeação e Mercadante foi aprovado pelo Conselho do BNDES no último dia 25 de janeiro.

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3. Americanas afasta diretores

Com o intuito de reverter a crise instaurada na companhia nos últimos dias, a Americanas segue tomando novas medidas para conter esses avanços. O último deles foi divulgado em fato relevante pela companhia na última sexta-feira (3), quando a varejista decidiu por afastar do cargo todos os seus diretores.

No total foram demitidos seis executivos, permanecendo nos cargos de alto escalão apenas o CEO interino João Guerra, que assumiu o lugar de Sérgio Rial, e a diretora financeira Camille Loyo Faria, que assumiu recentemente e trabalhou na recuperação judicial da Oi. O foco da companhia nos últimos dias tem sido a contratação de empresas de consultoria e assessoria contábil.

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4. Inflação sobe pela 8ª semana seguida, segundo Focus

Nesta manhã, o Banco Central divulgou mais uma edição do Boletim Focus, relatório que traz semanalmente novos números com relação à situação econômica do país e os seus principais indicadores. O documento apontou pela oitava semana seguida para um aumento da inflação medida pelo IPCA em 2023, elevando as projeções de 5,74% para 5,78%.

Depois de elevar as expectativas de crescimento do PIB em 2023, o BC reduziu ligeiramente a projeção de 0,80% para 0,79%. Já com relação às estimativas para a taxa básica de juros, Selic, o Banco Central manteve em 12,50% ao ano em 2023, mas elevou as expectativas para 2024, de 9,50% para 9,75%.

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5. Mercado reduz aposta em queda de juros dos EUA após payroll

Depois da divulgação dos dados do payroll, o principal indicador que mede a criação de empregos nos Estados Unidos, na última sexta-feira, que tiveram números maiores do que o esperado, revelando a criação de 517 mil empregos urbanos no mês, e chegando ao maior patamar em 11 meses, o mercado reduziu a sua aposta para as próximas decisões do Federal Reserve.

De acordo com o monitor do CME Group, as chances da alta dos juros terem acabado na última reunião do Fed foram reduzidas de 17,3% para 2,6%. As apostas para que a taxa caia ainda esse ano, voltando para o intervalo de 4,25% e 4,5% reduziram de 34,5% para 25,5%. 

6. Mercado à espera de discurso de Christine Lagarde

Depois das primeiras decisões do ano com relação à taxa de juros e a inflação na zona do euro, os mercados internacionais ficam atentos aos discursos de membros do Banco Central Europeu (BCE), principalmente aos de Christine Lagarde. A presidente da instituição dará um novo discurso nesta tarde, onde pode dar indícios sobre os rumos que o BCE tomará na próxima definição dos juros na região em março.

A Europa conviveu com um regime inflacionário recorde em 2022 mas nos últimos meses tem visto os preços abaixarem, este cenário no entanto, ainda não aconteceu com os juros, que tiveram um novo aumento na última quinta-feira (2) e chegaram ao maior patamar desde 2008.