Nomad conta com R$ 160 mi para aumentar sua base de usuários    – ESTOA

Nomad conta com R$ 160 mi para aumentar sua base de usuários   

A fintech avaliada em R$ 1 bilhão fechou a extensão de sua rodada série A com investimento milionário


Advertisement


Advertisement


A startup Nomad divulgou nesta segunda-feira (16) a captação de US$ 32 milhões (R$ 160 milhões) em uma extensão de sua rodada série A, liderada pelo fundo de venture americano Stripes.

A quantia em questão será utilizada pela fintech brasileira para expandir sua base de usuários, além de sustentar a base já conquistada.

Investimentos na Nomad

A rodada em questão foi liderada pelo fundo de Venture Stripes, sediado em Manhattan  que possui uma quantia de US$ 7,6 bilhões sob gestão. Dentre as marcas em seu portfólio, é possível destacar a plataforma de educação digital Udemy e o serviço de crowdfunding GoFundMe.

Advertisement


Além de levantar a quantia de R$ 160 milhões, a rodada proposta pelo fundo contou com a atuação da Globo Ventures, monashees, Spark Capital, Propel e a Abstract. Após o investimento, a fintech foi avaliada em R$ 1 bilhão em apenas um ano e meio de atividade.

Segundo o presidente da fintech, Lucas Vargas, o atual cenário econômico representa um grande potencial de crescimento para a Nomad, plataforma que vem se deparando com uma alta substancial em sua base de usuários.

Advertisement


Aplicativo da Nomad/Fonte: Reprodução

Em julho do ano passado, a companhia também havia levantado uma quantia de investimentos. Ela, por sua vez, foi de US$ 20 milhões (atualmente, R$ 101 milhões).

O executivo afirmou, ainda, que seu objetivo era validar sua proposta de valor e que ao longo de seus 18 meses de atuação a companhia atingiu sua meta, e que “Nós oferecemos uma forma para o brasileiro se proteger da volatilidade da moeda, o que historicamente é um problema”.

Advertisement


Criada por brasileiros, a plataforma tem como objetivo facilitar o acesso a bancos internacionais para brasileiros. Apesar de inicialmente ser projetada apenas para integrar o cenário norte-americano, a Nomad logo expandiu sua área de atuação, que hoje conta com mais de 50 países. Seu aplicativo está ativo desde novembro de 2020.


Advertisement


Com o investimento, a meta de atingir 500 mil usuários até o final de 2023 foi rapidamente alterada. Segundo Vargas, “os números surpreenderam até o nosso otimismo”.

Dessa maneira, com o investimento, a Nomad tem como objetivo sustentar sua taxa de crescimento para aumentar sua base de usuários, atualmente de 300 mil, para um milhão até o fim deste ano.

A empresa vai, ainda, utilizar a quantia para investir em tecnologia, além de desenvolver sua própria plataforma de investimentos. Dessa maneira, a companhia busca manter a base de usuários enquanto foca na captação de novos usuários.

No período de 18 meses, a instituição viu seu número de colaboradores crescer de forma exponencial, indo de 40 para 250 funcionários durante esse período. Apenas no mês que vem, a companhia prevê a chegada de mais 50 pessoas à sua equipe.


Serviços oferecidos pela startup

O Nomad surgiu para democratizar o acesso dos brasileiros às instituições bancárias de outros países. Dessa forma, a companhia oferece cartões de crédito e débito, serviços de banking e o saque em caixas eletrônicos dos países em que possui atuação.

Além disso, a administração de uma taxa cambial menor também é visada por seus usuários. A plataforma possui, ainda, serviços de investimento, envolvendo um broker.

Segundo Patrick Sigrist, cofundador do iFood e fundador da Nomad, “Até demoramos (Nomad) para lançar a parte de broker, mas fizemos assim para garantir que fosse uma plataforma de uso fácil, para um público que não é trader”.

Patrick Sigrist, cofundador da Nomad/Fonte: Link Estadão

A companhia ampliou recentemente sua gama de ações oferecidas pelo serviço, incluindo ativos da Apple, Microsoft, Disney e Amazon, por exemplo. A ferramenta inclui, ainda, ETFs de ativos no Brasil e criptomoedas.

Segundo seu presidente, a variedade de usuários da Nomad vai desde clientes que abriram contas para fazer compras no exterior com menores taxas, utilizadores da fintech em e-commerces internacionais até usuários que trabalham para empresas em outros países em home office.