Nova política de preços da Petrobras, fim da temporada de balanços e o que mais importa hoje – ESTOA

Nova política de preços da Petrobras, fim da temporada de balanços e o que mais importa hoje


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Nesta terça-feira (16), o mercado financeiro aqui no Brasil deverá repercutir a nova política de preços da Petrobras para os combustíveis, que foi aprovada na noite desta segunda pela diretoria executiva da estatal. Agora, intitulada como uma nova estratégia comercial, a medida não adotará mais a PPI (Paridade de Preços de Importação) como base para os reajustes.

A possibilidade de abandonar a PPI já era ventilada desde o começo do ano, e ganhou ainda mais força na semana passada, após o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmar que alterações seriam discutidas em um futuro próximo para definir os preços de diesel e gasolina.

O novo modelo seguirá sem uma periodicidade definida para novos reajustes, e deverá utilizar como referência de mercado o custo alternativo do cliente. O objetivo ao se desprender das cotações internacionais é diminuir a exposição à volatilidade – tanto do dólar, como do petróleo – para o consumidor final.

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2. Votação do arcabouço adiada 

Após uma série de reuniões no Congresso nesta segunda-feira entre o relator do novo arcabouço fiscal, Cláudio Cajado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e o presidente da Câmara, Arthur Lira, a votação do texto final da proposta foi adiada em uma semana, passando para a próxima quarta-feira (24). 

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Apesar disso, Cajado afirmou que nesta quarta, “o presidente Arthur Lira vai colocar em urgência [a votação] para acelerar o andamento do texto”. Isto fará com que o novo arcabouço passe por uma única votação no plenário. 

Diferentemente do texto original, o novo arcabouço deverá ser votado no próximo dia 24 com no mínimo dois novos gatilhos: o bloqueio temporário do Orçamento para que a meta fiscal seja cumprida e outro quando as despesas obrigatórias do governo ultrapassarem 95% da despesa primária. Segundo o relator, os recursos do Bolsa Família e dos reajustes do salário mínimo serão excluídos das regras de contenção de despesas.

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3. Reações ao fim da temporada de balanços

Nesta segunda, chegou ao fim a temporada de balanços do primeiro trimestre, após longos e agitados 20 dias repletos de divulgações. Um dos destaques do último dia foi o Banco do Brasil (BBSA3), que viu o seu lucro líquido chegar a R$ 8,5 bilhões no primeiro trimestre, com um aumento de quase 30% na comparação anual, fechando o trimestre com o melhor desempenho dos bancões – que juntos somaram um lucro superior aos R$ 23 bilhões.

O setor bancário contou também com a divulgação do Nubank (NUBR33), que reverteu o prejuízo neste 1T23 e registrou um lucro de R$ 695 milhões e um crescimento de 33% na sua base de clientes em março, em relação ao ano passado.

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Por outro lado, empresas como Magazine Luiza (MGLU3) e BRF (BRFS3) registram prejuízos nos primeiros meses do ano. A varejista fechou o período com um déficit de R$ 391,2 milhões, no seu pior primeiro trimestre desde que realizou o IPO em 2011. Já a BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, apresentou um prejuízo líquido de R$ 1,02 bilhão, reduzindo a margem alcançada no ano passado, de R$ 1,58 bilhão.

4. Ibovespa segue em alta, enquanto dólar chega à menor valor em quase um ano

Neste início de semana, o Ibovespa fechou mais uma vez em alta, desta vez subindo 0,52%, aos 109.029 pontos e manteve a sua sequência positiva iniciada no último dia 4. Na última semana, a bolsa de valores brasileira encerrou com o segundo melhor desempenho semanal do índice no ano (+3,15%), após um período de instabilidade no início do mês.

Por outro lado, o dólar fechou mais uma vez em queda, mantendo a sequência dos últimos cinco dias e chegando ao seu menor valor intradiário desde junho do ano passado. A moeda norte-americana encerrou o dia com uma desvalorização de 0,65%, sendo negociada a R$ 4,89. O dólar já acumula uma queda de 2% nos primeiros 15 dias de maio.

5. Bitcoin mantém volatilidade nos preços e cai nesta manhã

Mantendo o padrão das últimas semanas, o Bitcoin iniciou mais um dia sob fortes pressões no mercado de criptomoedas, chegando a uma forte queda de quase 2% nas últimas 24 horas por volta das 7h30. O ambiente negativo também pode ser observado com o Ethereum, que caía 0,70% nesta manhã.

Nesse momento, boa parte dos investidores se atentam principalmente para as novas atualizações a respeito do teto da dívida norte-americana, que tem ganhado destaque nos últimos dias nos Estados Unidos, gerando impacto até mesmo nas principais bolsas do país, que encerraram a última semana em forte queda.