Prévia da inflação, arcabouço no Senado e o que mais movimentará o dia
Nesta quinta-feira (25), o mercado brasileiro irá repercutir ao longo do dia os novos resultados para o IPCA-15, índice considerado como a prévia da inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os dados divulgados pelo IBGE nesta manhã apontaram para uma desaceleração da inflação para 0,51%.
Em abril, o índice mensal havia apresentado um crescimento de 0,57%, chegando a 4,16% no acumulado. Já neste mês, a prévia da inflação atingiu 4,07% no acumulado de 12 meses. O grupo que mais refletiu nos gastos em maio foi o de saúde e cuidados pessoais, que subiu 1,49%.
Para o próximo dia 7 de junho, quando sairão os dados oficiais do IPCA, a expectativa é de que o desempenho dos grupos seja semelhante ao do divulgado nesta quinta pelo IBGE. Outros grupos que podem impactar os preços na inflação de maio são os de alimentação e o de habitação.
2. Arcabouço segue para o Senado
Depois de ter sido aprovado em votação na Câmara na última terça-feira (23) com larga vantagem, o texto-base do novo arcabouço fiscal passou por nova discussão na Casa ontem, a respeito de um destaque apresentado pelo PL para promover novas mudanças na regra fiscal.
O pedido, no entanto, foi rejeitado e o texto elaborado pelo relator da proposta, o deputado Claudio Cajado foi mantido e a partir de agora a proposta irá direto para o Senado Federal, onde deve ser aprovado já no início de junho. A expectativa do governo é de que novamente seja uma votação tranquila. O cargo de relator do arcabouço fiscal no Senado ficará nas mãos do senador Omar Aziz.
Confira mais detalhes sobre a tramitação do novo arcabouço fiscal.
3. Fitch Ratings revisa nota de crédito dos EUA
Na última noite, a agência de classificação de risco Fitch Ratings alertou que o rating AAA dos Estados Unidos está ameaçado em meio aos impasses político e econômico que o país vem enfrentando com as negociações em relação ao teto da dívida dos EUA. Um dos motivos citados pela agência é o partidarismo político que influencia na hora avançar nos acordos.
Este cenário tem levado os investidores a ficarem apreensivos sobre um possível calote dos Estados Unidos na dívida pela primeira vez na história. Em um ambiente imprevisível e que pode mudar a qualquer momento, as declarações mais recentes do presidente da Câmara, Kevin McCarthy, apontam para uma possibilidade de acordo antes do dia 1º, garantindo que os EUA consigam agir antes do dinheiro secar.
4. Novas demissões da Meta
Nesta última quarta-feira (24), a Meta, controladora do Facebook, Instagram e Whatsapp, realizou mais uma nova onda de cortes no mundo, e funcionários brasileiros também foram impactados em meio às demissões. Os milhares de desligamentos fazem parte da reorganização que a big tech tem feito nas suas operações desde o ano passado.
No mundo, é estimado que cerca de 6000 funcionários amanheceram sem os seus empregos na última quarta. O comunicado do desligamento foi enviado por e-mail para os antigos funcionários. Desde novembro, cerca de 100 pessoas do braço brasileiro da Meta já foram desligadas.
5. Bitcoin pode chegar a US$ 24 mil
Em meio a uma grave queda, depois de iniciar o ano nas nuvens e com um desempenho superior aos 80% no primeiro trimestre, o Bitcoin parece ter perdido a sua força no mercado. Somente neste mês de maio, a principal criptomoeda do mercado já viu o seu valor cair cerca de 10%, e essa queda pode ser ainda maior, levando-a para a casa dos US$ 24 mil, segundo a gestora Valkyrie Investments.
Nesta quinta, o Bitcoin amanheceu com uma forte queda de 1,80%, aos US$ 26.247, monitorando ainda as últimas declarações dadas pelo Federal Reserve na ata da última reunião do Fomc, que foram divulgadas nesta quarta.