Reações à Super Quarta, balanços e o que mais importará nesta quinta-feira – ESTOA

Reações à Super Quarta, balanços e o que mais importará nesta quinta-feira


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Na manhã desta quinta-feira (4), o principal assunto do dia é a repercussão da Super Quarta e as reações do mercado às decisões do Federal Reserve e do Copom. No Brasil, o Banco Central optou por manter a taxa Selic no mesmo patamar de 13,75% pela sexta reunião consecutiva, como já era previsto por analistas.

Os discursos adotados no comunicado após a decisão foram mais brandos do que há 45 dias, quando o presidente do BC, Roberto Campos Neto, deixou em aberto um possível aumento nos juros. Ainda assim, um corte é esperado por economistas somente para o segundo semestre, na reunião de agosto.


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Nos Estados Unidos, o Federal Reserve também optou por dar continuidade às suas últimas decisões e elevou os juros mais uma vez em 0,25 ponto percentual, para o intervalo de 5,0% e 5,25%. Porém, mesmo que esteja pressionado com uma nova crise no setor bancário, o presidente do Fed, Jerome Powell, indicou uma pausa no ciclo dos juros, afirmando que novas medidas serão definidas nos próximos 45 dias. 

2. Dia agitado com balanços

Depois do mercado conhecer a decisão do Banco Central para os juros, o dia será tomado pelos balanços. Nesta quinta, os investidores estarão atentos aos resultados de uma série de empresas listadas na bolsa de valores. A primeira delas foi a Ambev (ABEV3), que apresentou um lucro líquido de R$ 3,82 bilhões, um aumento de 8,2% em relação ao ano passado.

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Além disso, os resultados do Bradesco (BBDC4) – que dá continuidade aos balanços dos bancões -, Eletrobras (ELET3) e Via (VIIA3) deverão agitar o after market com as suas atualizações para o primeiro trimestre. No exterior, o destaque fica por conta da big tech Apple, que também divulgará seus números após o pregão. A expectativa é de que a empresa apresente uma queda na receita com a diminuição das vendas.

3. Após Super Quarta, juros do BCE derruba bolsas internacionais

Após as definições nas Américas, foi a vez da Europa conhecer o novo patamar dos juros. Nesta manhã, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou a sua decisão para a taxa de juros na zona do euro. O banco optou por uma nova alta de 0,25 ponto percentual, para o patamar de 3,75%, como já era esperado pelo mercado.

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Com a baixa possibilidade de que o BCE comece a reduzir o seu ciclo de alta dos juros em um futuro próximo, as principais bolsas europeias amanheceram o dia em queda e devem seguir por este caminho ao longo de todo o dia.

4. Relatório do arcabouço deve ser apresentado até quarta-feira

Depois de toda a expectativa para que o texto do novo arcabouço fiscal começasse a tramitar no Congresso, a espera agora é pela apresentação do relatório da proposta com todas as sugestões de mudanças na matéria. 

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De acordo com o relator do novo arcabouço, o deputado Cláudio Cajado, existe a possibilidade de que na próxima quarta-feira (10) o relatório esteja concluído e possa ser apresentado. Até o momento, todas as mudanças propostas pelo relator e por sua equipe técnica foram aceitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, um dos idealizadores da proposta.

5. Bitcoin ignora alta de juros do Fed e mira os US$ 30 mil

A apreensão para o mercado das criptomoedas de que mais uma alta dos juros do Federal Reserve pudesse impactar negativamente na cotação dos criptoativos, ainda não se confirmou. Os discursos mais brandos de Jerome Powell fizeram com que o Bitcoin amanhecesse em alta nesta quinta.

Por volta das 8h, a principal criptomoeda do mercado apresentava um avanço de 2,20%, sendo cotada em US$ 29,290. O desempenho ainda pode melhorar ao longo do dia, com o mercado continuando a reagir aos discursos de Powell, que pode fazer com que o Bitcoin volte a quebrar a barreira dos US$ 30 mil.