Wall Street abre em queda com flexibilização da política Covid-zero – ESTOA

Wall Street abre em queda com flexibilização da política Covid-zero

A Bolsa avalia o impacto da medida


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Nesta quarta-feira (28), os principais índices da Bolsa de Valores de Wall Street voltaram a cair, refletindo os impactos da reabertura da economia da China em função da flexibilização das políticas de Covid-zero.

No dia em que a decisão foi divulgada, o desempenho dos mercados acionários asiáticos também foi afetado.

Wall Street volta a cair

Durante o pregão desta quarta-feira, os principais medidores da Bolsa norte-americana voltaram a ter quedas. O Dow Jones Industrial Average, o segundo índice mais antigo dos Estados Unidos, somava por volta das 15:00 horas (Horário de Brasília), uma diminuição de 0,59%, aos 33.045 pontos.

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O Nasdaq Composite, composto pela maior parte das ações listadas na Nasdaq, por sua vez, também enfrentou quedas ao longo do dia de hoje, apresentando também por volta das 15h uma queda de 0,74%, atingindo a pontuação de 10.277.

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Outro indicador a apresentar desvalorizações durante o pregão foi o S&P 500, que compila os quinhentos maiores ativos das Bolsas norte-americanas do setor industrial, somando uma queda de 0,43% por volta do mesmo horário, com 3.812 pontos.

A principal motivação do desempenho negativo dos mercados acionários norte-americanos foi a reabertura de uma das maiores economias do mundo, a chinesa, com a flexibilização do conjunto de políticas denominadas Covid-zero.

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Manifestantes em prol do fim das políticas de Covid-zero/Foto: Reprodução

As medidas, que tinham o objetivo de combater a disseminação de Covid-19 no país, afetaram o país economicamente, além de reunir a população contra o seu estabelecimento.

Dessa forma, em resposta às diversas manifestações organizadas pelos civis, neste mês começaram os primeiros sinais de que a nação começaria a desmantelar o conjunto de medidas protetivas ainda neste mês.

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Na noite da última segunda-feira (26), o governo de Pequim anunciou que uma das últimas restrições, a quarentena para estrangeiros que chegassem ao país, iria desaparecer a partir do próximo dia 8 de janeiro.

Inicialmente, a reabertura de uma das maiores economias do mundo causou boas reações no mercado financeiro. No entanto, o crescente número de infectados e o número de pacientes no sistema de saúde reverteram a avaliação.


Apesar disso, para o presidente da Great Hill Capital LLC na cidade de Nova York, Thomas Hayes, a retomada da atividade econômica chinesa é benéfica aos Estados Unidos. “O que as pessoas estão subestimando é o fato de que a segunda maior economia do mundo está reabrindo […]”, disse.

Hayes afirmou, também, que a velocidade em que a nação inverteu seu posicionamento em relação às políticas foi um fator que “pegou as pessoas desprevenidas”, e que elas estariam “céticas porque os últimos dois anos foram um desastre na China”.

Piores desempenhos

A queda dos índices é pressionada diretamente pelo desempenho negativo das ações norte-americanas. 

Um dos destaques desta quarta-feira (28), dessa forma, foram os ativos da Apple (NASDAQ: AAPL), que soma uma queda de 2,02% por volta das 15:30 horas (Horário de Brasília), atingindo os US$ 127,40.

A performance fez com que seus papéis atingissem o menor nível desde junho do ano passado, quando atingiu o patamar de US$ 127,35. Desde o início deste ano, a desvalorização supera os 25%.

Imagem ilustrativa/Foto: Reprodução

O pior desempenho das empresas listadas no S&P 500, no entanto, é da montadora de carros elétricos do bilionário Elon Musk, a Tesla (NASDAQ: TSLA). Desde o começo do ano, os ativos da empresa se desvalorizaram em 72%. A maior parte das perdas ocorreu durante os últimos seis meses, onde as ações apresentaram uma queda de 51,87%.

Outro destaque negativo foi dos papéis da controladora do Facebook, a Meta (NASDAQ: META), que somam, desde o início de 2022, uma desvalorização de 65,63%. 

Nesta quarta-feira (28), eles somavam às 13:37 horas (Horário de Brasília) uma queda de 0,62%, atingindo os US$ 116.26.