Meta (FBOK34) solicita o registro de 5 marcas de pagamentos digitais e criptomoedas   – ESTOA

Meta (FBOK34) solicita o registro de 5 marcas de pagamentos digitais e criptomoedas  

Os pedidos enviados pela companhia se relacionam com uma nova plataforma da Meta


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No último dia 13 de maio, a Meta (FBOK34), do bilionário Mark Zuckerberg entrou com cinco pedidos para registrar marcas nos Estados Unidos.

As solicitações, no entanto, parecem compor uma nova plataforma pertencente à companhia, chamada Meta Pay. Além disso, a companhia também confirmou o investimento ao longo de dois anos para o desenvolvimento do Metaverso.

Surgimento da Meta Pay

Através das solicitações enviadas na última sexta-feira (13), é possível descrever a Meta Pay como um serviço online, que promove a conexão social entre investidores. Além disso, a nova plataforma também vai disponibilizar ferramentas de negociações financeiras e a corretagem de moeda digital, moeda virtual, criptomoedas, ativos digitais e de blockchain e tokens digitais e cripto.

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A plataforma pode, ainda, oferecer serviços envolvendo empréstimos e investimentos em determinados ativos.


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Esse projeto, no entanto, mais se aproxima de um reaproveitamento do antigo Facebook Pay, lançado em abril do ano passado no Brasil, também sendo utilizado nas transferências monetárias pelo Whatsapp.

Dessa maneira, os registros solicitados na semana passada procuram integrar os serviços de pagamento já existentes na Meta com criptomoedas e NFTs, fazendo com que esses ativos digitais chegassem ao chamado Metaverso.

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Ilustração de Criptomoedas/Fonte: Reprodução

Segundo o chefe do setor de fintech da Meta, Stephane Kasriel, “Nós estamos focados em aprimorar as experiências de pagamento que já garantimos com o Facebook Pay, em que nós vimos uma boa adoção. E, com isso, vamos manter o foco em qualidade nos países em que já nos posicionamos, ao invés de expandir para novos territórios no momento”.

Apesar de dar início às solicitações apenas neste mês, o primeiro passo para integrar o Metaverso às criptomoedas já foi dado no final do ano passado, quando Zuckerberg comprou o domínio “MetaPay.com”, antes pertencente ao banco americano MetaBank. O valor movimentado foi de US$ 60 milhões (o equivalente a R$ 298 bilhões).

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Antes de solicitar os registros para a nova plataforma, o executivo já havia anunciado a integração de NFTs ao Instagram. Além disso, também foi confirmada a eventual chegada da tecnologia ao Facebook.

Apesar de oferecer serviços de empréstimo e investimentos, a plataforma da Meta vai se focar em ser uma espécie de rede social para investidores que queiram utilizar suas ferramentas envolvendo criptomoedas.

Antes disso, a Meta já havia tentado lançar uma criptomoeda. Seu nome era Diem, mas por conta da pressão opositora, o projeto acabou não dando certo.

Com isso, no dia de hoje (18), o resultado refletido nas ações da Meta foi negativo. Ao final do pregão desta quarta-feira, seus ativos somaram uma queda de 4,34%, atingindo os R$ 34,15.

Na comparação semestral, a queda foi de 50,62%. No período de um ano, no entanto, essa quantia foi de -42,09%.

Investimentos no Metaverso

Nesta quarta-feira ainda foi divulgado que a companhia de Mark Zuckerberg vai investir no desenvolvimento de seu Metaverso. A quantia anunciada será de US$ 50 milhões (o equivalente a R$ 256 milhões), e deve ser feita ao longo de dois anos.

A Meta confirmou, também, a permanência de quatro companhias brasileiras já anunciadas em setembro de 2021 no quadro de empresas colaboradoras para a criação do Metaverso.

Metaverso/Fonte: Blog Ingram – Ingram Micro Brasil

A companhia esteve presente no Blip ID 2022, em São Paulo. Lá, ela confirmou que o Institute for Research on Internet and Society (IRIS), o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS Rio), o IP.Rec e o Safernet vão receber recursos para fomentar projetos e pesquisas que ajudarão no desenvolvimento do Metaverso.

Existem dez companhias incluídas no programa , sendo 6 latinoamericanas. Além das brasileiras já citadas, existem a Australian National University (Australia), C-Minds Eon Resilience Lab (México), o Projeto Rockit (Austrália), a Fundación Universidad de San Andrés (Argentina), a Chuo University (Japão) e a Jobs for the Future (Estados Unidos).