Meta (M1TA34) anuncia desligamento da carteira de criptomoedas Novi – ESTOA

Meta (M1TA34) anuncia desligamento da carteira de criptomoedas Novi

A plataforma deve ser encerrada a partir do dia 1 de setembro deste ano


Advertisement


Advertisement


No site oficial de sua carteira de criptomoedas, a Novi, a Meta (MM1TA34), de Mark Zuckerberg, anunciou a descontinuidade da plataforma.

De acordo com a companhia, o serviço deve se encerrar no dia 1 de setembro deste ano. No entanto, os usuários da Novi não poderão colocar dinheiro em suas carteiras a partir do próximo dia 21 de Julho.

Encerramento da Novi

Em seu site oficial, a companhia afirmou que “quando o projeto for encerrado, você não poderá fazer login e acessar sua conta Novi”. Lançada como um projeto piloto em outubro do ano passado, a carteira de criptomoedas da Meta surgiu como um dos primeiros passos da companhia de Zuckerberg após a mudança de nome.

Advertisement



No comunicado, a empresa orienta que seus clientes saquem a quantia depositada na carteira antes do dia primeiro de setembro deste ano, data em que as operações da plataforma vão se encerrar por completo.

Advertisement


Dessa maneira, a Novi oferece duas opções para os clientes da Guatemala: a primeira é transferir a quantia em questão de volta para uma conta bancária. 

A outra, por sua vez, é a de depositar o valor em um caixa eletrônico. Para os usuários dos Estados Unidos, no entanto, a única opção disponível é a primeira.

Advertisement


Novi foi anunciada pela Meta em 2021/Fonte: MirrorView

Caso os usuários ainda possuam quantias armazenadas em suas contas Novi depois do encerramento completo dos serviços, é dito que a companhia vai tentar transferir o valor correspondente à conta no banco ou cartão de débito registrada na plataforma.

Além disso, o projeto piloto da Meta também permite que seus usuários baixem as informações atreladas às carteiras até o fim de suas atividades, de acordo com seus termos de privacidade.

Advertisement


Apesar de representar um grande deslize em relação aos planos de Zuckerberg com a Meta, o CEO reafirmou seus planos de continuar a expandir seu universo.

Com a descontinuidade de sua carteira de criptomoedas, as ações da Meta apresentaram uma desvalorização nesta segunda-feira (04). Dessa maneira, seus ativos somaram às 16:31 horas (Horário de Brasília) uma queda de 0,92%, atingindo os R$ 30,32.

Seus papéis, no entanto, apresentam quedas recorrentes. Durante o período de seis meses, época em que os criptoativos começaram a “colapsar”, os papéis da companhia caíram em 56%. Em um ano, a desvalorização foi de 52,91%.

Segundo a Meta, “estamos aproveitando os anos gastos na construção de recursos para o blockchain e introduzindo novos produtos, como NFTs”. Além disso, a empresa destaca seu otimismo em relação ao valor que essas tecnologias podem trazer para as pessoas e empresas no chamado metaverso.

Meta, de Mark Zuckerberg/Fonte: Reprodução

As severas quedas no mundo das criptomoedas podem ser interpretadas como razões para o desligamento da Novi. Apenas neste ano, os incidentes relacionados às moedas digitais da Terra, LUNA e UST, atingiram o prejuízo de US$ 56 bilhões (atualmente, o equivalente a R$ 298,2 bilhões).

Além disso, recentemente, a exchange de criptoativos Voyager Digital levou um prejuízo de cerca de US$ 670 milhões da Three Arrows Capital, paralisando completamente as negociações em sua plataforma.

Origem da carteira

Idealizada em meados de 2019, a carteira de criptomoedas da Meta era chamada de Libra e foi criada, originalmente, para administrar a Diem, criptoativo da companhia. 


No entanto, ainda neste ano, a stablecoin idealizada pela empresa de Zuckerberg também foi descontinuada. Na época, a companhia acusou a pressão causada por órgãos reguladores norte-americanos como principal razão para o desligamento da moeda digital.

Dentre as diversas tentativas para fazer com que a Diem continuasse de pé, antes batizada de Libra, estão a mudança do nome do ativo digital e a demissão de um dos executivos responsáveis por supervisionar o crescimento da moeda.