Carlos Wizard quer ser mentor de empresários, após polêmicas
Carlos Wizard Martins é um empreendedor serial, como são chamadas as pessoas que sempre estão pensando em novos negócios. Conhecido pela escola de idiomas que levava o nome que acabou adotando para si (hoje parte do grupo britânico Pearson), ele se envolveu em polêmicas nos últimos tempos ao assumir o papel de apoiador do presidente Jair Bolsonaro.
Agora, ele diz ao Estadão querer se afastar da política, promete neutralidade nas eleições presidenciais e afirma estar focado nos negócios, com a abertura de uma nova franquia, voltada à mentoria de empresários.
A decisão vem depois de um 2021 em que ele ficou nos holofotes por defender que empresas comprassem vacinas e imunizassem seus funcionários, furando a fila de prioridades do Sistema Único de Saúde (SUS). O empresário foi parar na CPI da Covid, onde ficou em silêncio. A movimentação de Wizard, no entanto, levou a Pearson a afirmar que a escola não tinha mais relação com seu fundador.
Novo negócio de Carlos Wizard
Prevendo uma virada na economia brasileira, o empresário está lançando a Mentor Sforza, rede voltada a mentorias para empreendedores e executivos. Trata-se de um negócio que vem se juntar às outras 22 companhias da holding, que inclui o Mundo Verde (produtos saudáveis) e as redes de fast-food KFC e Pizza Hut.
“Há 30 anos, quando dei início à Wizard, desenvolvi uma sequência lógica, material didático e uma metodologia. Agora desenvolvi uma metodologia para os profissionais, com abordagem do emocional ao profissional e até uma inteligência espiritual”, comenta.
A mentoria da Sforza será dedicada a todo o mercado, mas com um foco em médias empresas. Já comercializando franquias, a meta é chegar a 200 unidades até o fim deste ano. “Não será necessário o investimento do ponto físico, já que podemos ter unidades com aulas apenas online. A digitalização foi uma das heranças da pandemia”, afirma.
Segundo Wizard, as mentorias tiveram início, ainda informalmente, em 2021, e dezenas de empresários já receberam seus conselhos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e Estadão Conteúdo.