Fidelity Investments lança ETFs de empresas cripto e metaverso
A Fidelity Investments anunciou o lançamento de alguns fundos negociados em bolsa (ETFs) esta semana para oferecer aos investidores exposição à indústria de criptomoedas e ao metaverso.
O primeiro fundo é chamado de “Fidelity Crypto Industry and Digital Payments ETF (FDIG)” e investe em empresas que “apoiam o ecossistema mais amplo de ativos digitais, incluindo aqueles envolvidos em mineração e negociação de criptomoedas, tecnologia blockchain e processamento de pagamentos digitais”, descreveu a empresa.
No entanto, este ETF não oferecerá exposição direta à criptoativos.
O segundo fundo é chamado de “Fidelity Metaverse ETF (FMET)” e investe em empresas que “desenvolvem, fabricam, distribuem ou vendem produtos ou serviços relacionados ao estabelecimento e habilitação do metaverso”.
Eles incluem empresas com foco em “hardware e componentes de computação, infraestrutura digital, software de design e engenharia, tecnologia e software de jogos, desenvolvimento da web e serviços de conteúdo e tecnologia de smartphone e wearable”.
Datas
Os novos ETFs estarão disponíveis por volta de 21 de abril para investidores individuais e consultores financeiros comprarem sem comissões através das plataformas de corretagem online da Fidelity, detalha o anúncio.
A empresa observou que, com os novos produtos adicionados, a Fidelity oferecerá 51 ETFs no total.
A Fidelity é uma importante empresa de serviços financeiros com ativos sob administração no valor de US$ 11,1 trilhões.
Com sede em Boston, a empresa atende a mais de 40 milhões de investidores individuais em todo o mundo.
Greg Friedman, chefe de gestão e estratégia de ETFs da Fidelity, comentou:
“Continuamos a ver demanda, principalmente de jovens investidores, por acesso às indústrias em rápido crescimento no ecossistema digital, e esses dois ETFs temáticos oferecem aos investidores exposição em um veículo de investimento familiar.”
O termo metaverso começou a ser bastante utilizado para descrever uma internet tridimensional e imersiva após o Facebook anunciar a mudança de nome da sua empresa mãe para Meta.
Desde então, diversas iniciativas começaram no setor para acelerar a adoção desse novo conceito.