PF desmantela quadrilha que usou criptomoedas para esconder roubos milionários
A Polícia Federal (PF), em colaboração com instituições bancárias aderentes da FEBRABAN, deflagrou nesta semana a “Operação Metaverso” para cumprir 11 mandados de busca e apreensão nos estados de Paraná, São Paulo, Rondônia, e Mato Grosso do Sul.
Segundo o comunicado da justiça federal, os alvos da operação eram pessoas físicas e jurídicas suspeitas de envolvimento em roubos cibernéticos, que desviaram um total de R$ 18,5 milhões de duas empresas, não divulgadas no documento.
Além disso, os investigadores da PF afirmaram que o dinheiro subtraído das empresas, teria sido diluído em várias transferências bancárias para realizar a compra de criptomoedas, através de exchanges nacionais e estrangeiras.
Por estes motivos, os investigados podem responder pela prática dos crimes de furto qualificado mediante fraude, organização criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que, somadas, podem ultrapassar 20 anos de reclusão para cada um dos involucrados.
Os riscos dos ataques cibernéticos
Os ataques cibernéticos se tornaram mais comuns nos últimos meses, atingindo os sistemas de gerenciamento de negócios, sistemas internos, comerciais, administrativos e de cadastro de consumidores, gerando graves consequências às vítimas.
Estes impactos refletem principalmente na operação interna da empresa, ocasionando diversos prejuízos em suas atividades e em alguns casos levando ao colapso total de muitos empreendimentos.
Relatórios recentes da PF indicam que estes ataques se tornam mais complexos e criativos com o passar dos anos, operados por grupos organizados, que utilizam diferentes tipos de tecnologias emergentes como criptomoedas e NFTs para dificultar o rastreamento de ativos.
Por este motivo é necessário proteger os sistemas de computação e comunicação que gerenciam, monitoram e controlam as operações das empresas, através da utilização de tecnologia e profissionais que permitam uma maior oportunidade de combater os ataques.