Receita dos mineradores de BTC cresce 50% e supera US$ 24 milhões – ESTOA

Receita dos mineradores de BTC cresce 50% e supera US$ 24 milhões


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Enquanto muitos influencers clamam que a mineração do Bitcoin (BTC) está chegando ao fim, os dados mostram o contrário.

De acordo com o site Blockchain.com, a receita da mineração superou a faixa dos US$ 24 milhões em janeiro, contra cerca de US$ 15,3 milhões no início do ano.

Isso significa um crescimento de aproximadamente 50% em pouco mais de três semanas, um dado que alivia os problemas de receita dos mineradores.

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Parte desse aumento veio da forte valorização no preço do BTC, que já se valoriza cerca de 40% somente em janeiro.

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No entanto, a receita permanece em queda na comparação ano a ano, ou seja, com janeiro de 2022. De lá para cá, os mineradores perderam mais de 30% de suas receitas.

US$ 24 milhões de receita

A receita da mineração de Bitcoin subiu para mais de US$ 24 milhões em janeiro, marcando um aumento de 50% em apenas 30 dias.

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Esta valorização ocorre depois que a receita caiu para US$ 13,6 milhões em 28 de dezembro de 2022, antes de se recuperar para US$ 15,3 milhões em 1 de janeiro.

No entanto, a receita de mineração de BTC permanece baixa em comparação a janeiro de 2022, quando superou os US$ 34,1 milhões.

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Isso representa uma queda de mais de 32% na comparação anual. Em fevereiro, por exemplo, quando o atual bear market começou, a receita ultrapassou US$ 50 milhões.

Ainda assim, o último salto de 50% marca um alívio notável para os mineiros de bitcoin em apuros. Com a queda de 75% no preço do BTC em 2022, a mineração foi seriamente prejudicada.

Muitos mineradores desligaram suas máquinas e até grandes empresas decretaram falência por causa dos prejuízos.

O caso mais emblemático ocorreu com a Core Scientific, a maior mineradora de BTC do mundo.

A mineradora de BTC entrou com pedido recuperação judicial em 11 em dezembro, no qual revelou ter dívidas que variam de US$ 1 bilhão a US$ 10 bilhões.

Hash rate quebra novos recordes

Enquanto isso, o poder de processamento do Bitcoin (hash rate) continua a atingir novos recordes. De acordo com o pool BTC.com, a rede superou os 300 milhões de exahashes por segundo (EH/s) pela primeira vez na história.


O maior destaque é o ritmo de crescimento, já que este número era de 182 milhões de EH/s em janeiro de 2022. Em outras palavras, o hash rate cresceu cerca de 40% em um ano.

Um aumento no hash rate geralmente sugere uma adoção crescente da rede e sinaliza que a rede está se tornando mais segura.

Seu crescimento não sinaliza o fim de um bear market, mas uma taxa de hash crescente geralmente é um bom sinal para os investidores, pois indica que a rede está se fortalecendo mesmo com a queda nos preços.

Já a dificuldade de mineração cresceu 4,68% no último ajuste de dificuldade do dia 29 de janeiro, atingindo 39,35 trilhões de hashes.

Quanto maior a dificuldade, maior é a segunda do BTC e mais difícil se torna a mineração de novas criptomoedas.