SweatCoin: App prevê transformar passos em criptomoedas – ESTOA

SweatCoin: App prevê transformar passos em criptomoedas

O aplicativo beneficia seus usuários com base na quantia percorrida


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O aplicativo SweatCoin anunciou a remuneração por meio de criptomoedas com base na quantia percorrida com o aplicativo aberto.

Com a medida, um novo token, chamado SWEAT, vai chegar ao mercado de criptomoedas, atrelado a um sistema de blockchain.

Criptomoedas da SweatCoin

Através do white paper divulgado pela companhia, o aplicativo move-to-earn vai realizar um evento para recompensar seus usuários com a criptomoeda desenvolvida pela empresa, o SWEAT. Esse token será desenvolvido com base na blockchain Near Protocol, conhecida como NEAR.

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Dessa maneira, usuários que possuam as chamadas SweatCoins, poderão transformá-las em tokens SWEAT na proporção de 1:1. Isso quer dizer que um usuário que possua 5.000 SweatCoins poderá reivindicar 5.000 SWEATs. Atualmente, são necessários mil passos para gerar uma SweatCoin.


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Apesar de não divulgar uma data exata para a implementação dessa medida, a companhia confirmou que no terceiro trimestre do ano seus usuários já poderão utilizar a ferramenta.

Durante o evento, chamado de The Token Generation Event (TGE), a conversão de moedas em criptomoedas vai ocorrer normalmente. Quando esse período acabar, a única maneira de gerar novas criptomoedas será através da movimentação.

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Isso faz com que a geração de SWEAT seja infinita. Para evitar a desvalorização gerada pela falta de balanço entre a oferta e a demanda do token, a companhia afirmou que com o passar do tempo, será cada vez mais difícil gerar os SWEATs.

Ilustração de criptomoedas/Fonte: Fundação Instituto de Administração – FIA

Depois de dois anos da implementação da ferramenta, a quantidade de passos necessária para gerar uma criptomoeda será de 5 mil. Em 5 anos, serão necessários 16 mil e em 10 anos, cerca de 45 mil passos. 

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A companhia prevê, ainda, que cerca de 70% dos tokens gerados vão se concentrar na mão da empresa e dos acionistas iniciais, fazendo com que 30% sejam distribuídos através do airdrop TGE.

Os tokens da companhia, por não terem sido lançados, ainda não possuem um preço de negociação exato.

Antes de anunciar a medida, as moedas geradas no SweatCoin podiam ser utilizadas para obter cupons de desconto, cartões-presente e para fazer doações para instituições parceiras do aplicativo.

Essas moedas podem, ainda, ser geradas ao convidar novos usuários para a plataforma. Apesar dos rumores, até então não é possível sacá-las, tornando o seu uso exclusivo em instituições parceiras do aplicativo.

Como o aplicativo surgiu

O SweatCoin foi criado em 2016, e já possuía o caráter move-to-earn. No entanto, foi apenas em fevereiro deste ano que o aplicativo começou suas operações no Brasil. Na última semana, a plataforma ganhou notoriedade.

Em seu Twitter, a companhia anunciou na última terça-feira (03) que sua base de usuários atingiu a marca de 1,260 milhão.

A plataforma baseia-se em uma orientação da OMS (Organização Mundial da Saúde), que diz que uma pessoa adulta, para ser considerada fisicamente ativa, deve dar, no mínimo, 10 mil passos por dia.

O aplicativo utiliza, ainda, dados fornecidos por aplicativos focados em bem-estar, como o Google Fit e o Saúde, da Apple.

Google Fit/Fonte: Oficina da Net

Existe, também, um serviço de assinatura que o SweatCoin disponibiliza. Esse plano, chamado de Premium, faz com que seus usuários ganhem o dobro de moedas em seus passos.

Aplicativos move-to-earn

Através de atividades físicas e mentais, esse tipo de plataforma surgiu para recompensar seus usuários. Apesar de nascer em um cenário de “entretenimento”, esse tipo de jogo se uniu recentemente às criptomoedas.


Dessa forma surgiram jogos como o Step’n, que utiliza a blockchain Solana (SOL) para gerar os Sneakers, que são tokens não fungíveis (NFTs) de tênis, dados aos vencedores de competições.

O Dotmoovs, por sua vez, utiliza um token baseado em uma multi-chain, que combina o Ethereum (ETH) e BSC. Nele, seus usuários são recompensados com $MOOV, sua criptomoeda, ao participarem de competições de embaixadinhas e dança.